Governo do Reino Unido sobrevive a voto de desconfiança por pequena margem

2019-01-17 20:46:28丨portuguese.xinhuanet.com

 

A primeira-ministra britânica, Theresa May, deixa a 10 Downing Street em direção à Câmara dos Comuns em Londres, capital do Reino Unido, em 16 de janeiro de 2019. (Xinhua/Tim Ireland)

Londres, 16 jan (Xinhua) -- A primeira-ministra britânica, Theresa May, ganhou um voto de confiança na Câmara dos Comuns na quarta-feira, evitando qualquer risco imediato de uma eleição geral antecipada.

O voto de desconfiança, apresentado pelo principal líder trabalhista da oposição, Jeremy Corbyn, foi perdido por 325 votos contra 306. Isso significa que o governo sobreviveu com apenas 19 votos.102

Isso significa que May está agora em curso para continuar buscando apoio parlamentar para um acordo Brexit para permitir que o Reino Unido deixe a União Europeia (UE) no final deste ano. May retornará à Câmara dos Comuns na segunda-feira para apresentar aos parlamentares um plano alternativo do Brexit na esperança de que tenha mais sucesso do que o acordo rejeitado na terça-feira por uma enorme margem de 432 votos contra 202.

Corbyn disse a May em um debate de seis horas antes da votação que se um governo não pudesse obter sua legislação através do Parlamento, eles deveriam ir ao país para um novo mandato. O movimento foi apoiado por partidos da oposição em Westminster, além do Partido Democrático Unionista (DUP), que apoiou May.

"A primeira-ministra perdeu o controle e o governo perdeu a capacidade de governar", disse Corbyn, descrevendo May como líder de um "governo zumbi".

Corbyn disse que todos os ex-primeiros-ministros na mesma situação teriam renunciado e convocaram uma eleição.

May, em seu discurso, disse que uma eleição geral seria a pior coisa que o Reino Unido poderia fazer.

"Isso aprofundaria a divisão quando precisamos de unidade, traria o caos quando precisamos de certeza, e traria demora quando precisamos avançar", disse May.

"Neste momento crucial na história da nossa nação, uma eleição geral simplesmente não é do interesse nacional", disse ela.

"Estamos vivendo um momento histórico na história de nossa nação. Depois de um referendo que dividiu nossa nação pela metade, nós precisamos muito recuperar nosso país", acrescentou May.

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