Teste de saliva da COVID-19 da Universidade de Illinois recebe aprovação da FDA

Chicago, 19 ago (Xinhua) -- Um teste da COVID-19 baseado em saliva desenvolvido pela Universidade de Illinois recebeu autorização de emergência da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, de acordo com a universidade na quarta-feira.

Ao contrário da maioria dos testes de coronavírus que envolvem um longo e invasivo cotonete nasofaríngeo, o teste de saliva desenvolvido pela universidade, chamado I-COVID, pede aos testados para cuspir uma pequena quantidade de saliva em um tubo de teste estéril, e pode obter resultados em horas, de acordo com um comunicado de imprensa da universidade.

A escola realizou mais de 50 mil testes desde que disponibilizou os testes para professores, funcionários e alunos em julho, e espera testar até 20 mil pessoas por dia quando o semestre de outono começar em 24 de agosto, informou o texto.

"O teste direto de saliva pode resolver gargalos de tempo, custo e suprimentos. Nosso teste também tem características únicas que permitem testes rápidos e frequentes em grande escala", disse Martin Burke, professor de química que ajudou a projetar o teste.

O presidente do Sistema da Universidade de Illinois, Tim Killeen, chamou a tecnologia pioneira de "virada no jogo que ajudará a salvaguardar vidas e meios de subsistência em todo o país".

"As notícias de hoje colocam a Universidade de Illinois e todo o estado de Illinois na vanguarda de inovação de teste em nível nacional... o Estado de Illinois espera ser o maior cliente", disse o governador de Illinois, J.B. Pritzker. "Se a pesquisa em andamento continuar a produzir resultados positivos, isso tem implicações potencialmente transformadoras para o nosso programa de testes em todo o estado, bem como para testes em nível nacional."

O Departamento de Saúde Pública de Illinois informou nesta quarta-feira 2.295 casos recém-confirmados de COVID-19, o maior número diário desde 24 de maio. Até quarta-feira, o estado do centro-oeste registrou 211.889 casos confirmados, incluindo 7.806 mortes.