Ajudas recíprocas testemunham irmandade entre Moçambique e China em meio à pandemia global, diz embaixadora moçambicana

2020-04-30 19:52:30丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 30 abr (Xinhua) -- A embaixadora moçambicana na China, Maria Gustava, elogiou as ajudas recíprocas entre os dois países como duradouras simbolizações e testemunhas de irmandade e amizade, especialmente durante o período da pandemia global da COVID-19.

"As relações de amizade, solidariedade e irmandade entre a China e Moçambique foram forjadas desde os primórdios da Luta de Libertação de Moçambique, e as duas partes nunca deixaram de se ajudar durante esses 45 anos, tanto no momento de aflição quanto de glórias", destacou.

"Após o surto da epidemia da COVID-19 em Wuhan, o presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, endereçou prontamente uma Mensagem de Solidariedade e de Condolências ao povo e governo da China, e muitas iniciativas de solidariedade do povo moçambicano também se juntaram ao amigo asiático", disse ela.

Enquanto a pandemia atingiu a África, a China não poupou esforços para auxiliar seu "irmão" africano que está sofrendo da escassez de recursos sanitários. O vilarejo de Huaxi, cidade de Jiangyin, na Província de Jiangsu, doou um lote de materiais de saúde para Moçambique, e várias empresas e indivíduos da China também deram mãos ao país africano.

"Quero aproveitar esta oportunidade para reiterar nossos especiais agradecimentos à Fundação Jack Ma, Associação do Vilarejo de Huaxi e outras várias empresas chinesas amigas que estão nos apoiando com materiais sanitários e médicos", acrescentou.

"Estes apoios contribuirão em grande medida nos esforços do nosso governo para minorar os efeitos devastadores da COVID-19", disse a embaixadora, acrescentando que Moçambique também enfrenta múltiplos desafios no sistema de saúde parente a pandemia, e que necessita ajuda do exterior.

"Igualmente, quero saudar a China e o seu empenhado povo pela determinação que estão a demonstrar nos esforços para a erradicação da pandemia, e pela sua incondicional solidariedade e assistência aos povos de todo o mundo."

Este ano marca o 20º aniversário da fundação do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), e também coincide com a celebração do 45º aniversário da fundação da República de Moçambique e do estabelecimento dos laços diplomáticos entre a China e o país africano.

A embaixadora descreve o momento como "júbilo e festividade" em termos dos avanços alcançados no relacionamento com a China ao longo do período, e espera que os dois países possam aprofundar e expandir as cooperações entre governos e empresas, fomentar interações entre povos, bem como promover a capacitação dos recursos humanos moçambicanos, através da implementação do Plano de Ação de Beijing do FOCAC (2019-2021) sob o padrão da cooperação do Fórum, além de operacionalizar os acordos alcançados para se transformar em frutos práticos.

Sobre os assuntos em relação aos cidadãos africanos na Província de Guangdong, no sul da China, Gustava expressou seu apreço ao Ministério das Relações Exteriores da China e ao governo local pela sua atenção e pronta intervenção.

"Essas medidas demonstram a seriedade e transparência com que a China pretende tratar o assunto", disse ela, observando que o país asiático é um parceiro indispensável para a África e a relação entre os povos e governos é profunda e sempre se baseia nos princípios de respeito e igualdade.

A embaixadora acredita que as partes, com base na compreensão e colaboração, irão tratar bem o assunto para evitar intervenções desajustadas nas boas e históricas relações de amizade e cooperações entre a China e a África.

Ela também salientou a igualdade e respeito mútuo na luta contra a pandemia.

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