(Cinturão e Rota) Iniciativa do Cinturão e Rota lidará com desequilíbrio na infraestrutura mundial, diz norte-americana AECOM

Beijing, 21 abr (Xinhua) -- A Iniciativa do Cinturão e Rota será um caminho eficiente para lidar com o desequilíbrio no desenvolvimento da infraestrutura mundial, segundo a empresa norte-americana de engenharia AECOM.

Sob a Iniciativa, surgiram plataformas de financiamento como o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e o Fundo da Rota da Seda, o que ajudará a diminuir a disparidade de desenvolvimento, disse Ian Chung, presidente-executivo da AECOM para a Grande China.

"A Iniciativa é uma oportunidade para todos. É aberta e inclusiva e levará o desenvolvimento econômico para o próximo nível", disse Chung à Xinhua.

Segundo Chung, países e regiões em diferentes fases de desenvolvimento podem, especialmente em infraestrutura, beneficiar-se da Iniciativa.

Para economias em desenvolvimento, como algumas na África, ela melhorará de maneira significativa a conectividade da infraestrutura local e impulsionará o crescimento econômico, disse Chung.

Nas de crescimento rápido, como algumas no Sudeste Asiático, empresas chinesas podem compartilhar, via a Iniciativa, a experiência em alta eficiência e construção verde para atender a crescente demanda por infraestrutura sustentável, disse.

Em muitos países desenvolvidos, a demanda por infraestrutura ainda é grande, já que muitas instalações existentes estão se tornando ultrapassadas, acrescentou.

A Iniciativa abriu muitas oportunidades para a AECOM, que tem parceria com empresas chinesas em muitos projetos no exterior, oferecendo serviços de consultoria em design, regulamentos locais, padrões ambientais e de segurança.

Ao ver oportunidades de negócios na Iniciativa, há três anos a AECOM abriu um novo departamento em seu escritório de Beijing para trabalhar com as empresas chinesas nos projetos da Iniciativa.

Há pouco tempo, ela abriu novos escritórios em Chengdu e Changsha, depois de instalar sua sede da China em Shanghai no ano passado, outro sinal de que confia no desenvolvimento da China, disse Chung.