Mais de 10 mil chineses se reúnem em Nova York para marcar 20º aniversário do retorno de Hong Kong

Artistas apresentam-se durante um ato para celebrar o 20º aniversário do retorno de Hong Kong à China na Praça Foley em Nova York, Estados Unidos, em 25 de junho de 2017. Mais de 10.000 sino-americanos reuniram-se no centro da cidade no domingo para celebrar o 20º aniversário do retorno de Hong Kong à China. (Xinhua/Wang Ying)

Nova York, 25 jun (Xinhua) -- Mais de 10 mil chineses se reuniram no centro da cidade neste domingo para comemorar o 20º aniversário do retorno de Hong Kong à China.

"Nós sino-americanos em Nova York estivemos exatamente aqui no dia 1 de julho de 1997, quando a China retomou o exercício da soberania sobre Hong Kong. O desfile era de vários quilômetros. É um momento tão emocionante que nós nunca esqueceremos," afirmou Liang Guanjun, chefe da Federação das Organizações Chinesas da Costa Leste dos EUA, em suas declarações de abertura ao encontro na Praça Foley, no Lower Manhattan, domingo à tarde.

Liang também elogiou o crescimento econômico e social continuado de Hong Kong enquanto falava com uma grande rodada de saudações e aplausos de sino-americanos acenando as bandeiras nacionais da China e as bandeiras da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK).

As observações de Liang foram repetidas por todos os outros palestrantes durante o evento, incluindo Zhang Qiyue, cônsul geral chinesa em Nova York e Margaret Chin, membro do Conselho da Cidade de Nova York, e Felix W. Ortiz, orador assistente da Assembleia do Estado de Nova York.

Zhang disse que foi provado que a implementação da Lei Básica da RAEHK ajudou o "Peal of the Orient" a permanecer competitivo.

Em conformidade com a Constituição da China, a Lei Básica especifica as diretrizes de "um país, dois sistemas" e "pessoas de Hong Kong que administram Hong Kong" com um alto grau de autonomia.

A diplomata chinesa disse que acredita que Hong Kong aumentará o seu papel como centro financeiro internacional aproveitando as vastas oportunidades dos programas de desenvolvimento da China, incluindo a Iniciativa do Cinturão e Rota.

Chin disse: "Hong Kong mudou muito nas últimas duas décadas, é um lugar muito melhor do que aquele em que vivi."

"Como nativa de Hong Kong, estou muito grata ao governo central, acredito que o futuro de Hong Kong será melhor," acrescentou Chin.

Ortiz, que esteve em Hong Kong, Beijing e Shanghai muitas vezes, disse estar confiante de que Hong Kong manterá seu impulso de crescimento econômico.

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