China não terá nem permitirá desemprego em massa
Beijing, 15 mar (Xinhua) -- A China não terá nem permitirá desemprego em massa de determinados grupos neste ano, pois o governo é capaz de garantir um ambiente favorável para a geração de empregos, afirmou na quarta-feira o primeiro-ministro Li Keqiang.
Ao falar em uma entrevista coletiva depois da conclusão da sessão legislativa anual, Li manifestou a confiança de que a China pode criar empregos através de oportunidades oferecidas pelo novo ímpeto de crescimento, empreendedorismo e atividades de inovação.
Li admitiu que o país, que criou mais de 13 milhões de novos empregos urbanos anualmente por quatro anos consecutivos, enfrenta pressão significativa na criação de empregos este ano. Ele enfatizou que assegurar o emprego foi de importância suprema para o país com 1,3 bilhão de população.
O governo estabeleceu a meta de criar 11 milhões de empregos em 2017, 1 milhão a mais que a do ano passado.
O premiê assinalou que cerca de 7,95 milhões de estudantes serão graduados de colégios e universidades chineses e aproximadamente 5 milhões, das escolas secundárias vocacionais.
Ele mencionou especialmente os trabalhadores despedidos por causa dos esforços para reduzir o excesso de capacidade, que podem atingir quase 1 milhão este ano, com o processo se movendo dos setores de carvão e aço à eletricidade térmica.
O premiê encorajou os trabalhadores que perderam seus trabalhos devido à corte de excesso de capacidade a explorar oportunidades nos setores emergentes.
O governo ajudou cerca de 720 mil trabalhadores despedidos a encontrar novos empregos em 2016, de acordo com Li.
"O trabalho do governo é criar um bom ambiente e condições necessárias para que as pessoas utilizem sua sabedoria com trabalho duro para gerar oportunidades de ouro por si mesmas", disse.
Ele também prometeu assistências governamentais para ajudar a preencher as necessidades básicas dos que estão buscando emprego.
Um total de 100 bilhões de yuans (cerca de US$ 14,5 bilhões) de recursos especiais foi alocado do orçamento central para assistir o reassentamento de trabalhadores despedidos, de acordo com Li.