América Latina deve participar ativamente da Iniciativa do Cinturão e Rota, diz embaixador chileno
Beijing, 14 nov (Xinhua) -- Os países da América Latina devem participar ativamente da Iniciativa do Cinturão e Rota como uma maneira efetiva de impulsionar a conexão e a cooperação Sul-Sul, disse na sexta-feira à Xinhua o embaixador do Chile na China, Jorge Heine.
Heine fez o comentário antes da visita de Estado de uma semana do presidente chinês, Xi Jinping, ao Equador, Peru e Chile de 17 a 23 de novembro. Durante a visita, Xi assistirá a 24ª Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) nos dias 19 e 20 de novembro em Lima, capital do Peru.
"O capital e a tecnologia da China ajudarão a América Latina a melhorar sua infraestrutura, indústria e conectividade", disse Heine, acrescentando que o Chile espera atrair investimento chinês e promover a cooperação com a China em tecnologia digital.
Dados oficiais mostram que o volume do comércio bilateral entre a China e o Chile chegou a mais de US$ 31,85 bilhões em 2015.
"A Iniciativa do Cinturão e Rota e a próxima visita de Xi são de grande importância e fortalecerão a cooperação bilateral em política, economia, comércio e cultura", assinalou o embaixador.
A China e o Chile mantiveram estreitas relações durante um longo tempo. O Chile foi o primeiro país latino-americano de estabelecer relações diplomáticas com a China, o primeiro país na região de reconhecer o status completo de economia de mercado da China e o primeiro de assinar um acordo de livre comércio com a China.
A Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta por Xi em 2013, refere-se ao Cinturão Econômico da Rota da Seda e à Rota da Seda Marítima do Século 21, que conectaram mais de 100 países e organizações internacionais da Ásia, Europa e África através de redes terrestres e marítimas.
A iniciativa é parte dos esforços da China para proporcionar bens públicos e cumprir suas responsabilidades internacionais correspondentes a seu status de potência global.
