Ministro do Comércio chinês faz propostas sobre desenvolvimento do Fórum de Macau (I)

2016-10-12 09:12:53丨portuguese.xinhuanet.com

(XHDW)(11)中国-葡语国家经贸合作论坛第五届部长级会议开幕

O ministro chinês do Comércio, Gao Hucheng, participa da 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa em Macau, no sul da China, em 11 de outubro de 2016. (Lv Xiaowei)

Macau, 12 out (Xinhua) -- O ministro chinês do Comércio Gao Hucheng participou na terça-feira, dia 11, da Conferência de Imprensa da 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e proferiu um discurso, no qual apresentou um balanço global sobre os resultados obtidos desde a realização da 4ª Conferência Ministerial e propôs sugestões sobre o desenvolvimento do Fórum para os próximos três anos.

Gao afirmou que, desde a realização da 4ª Conferência Ministerial, mesmo diante da conjuntura negativa da fraca recuperação da economia global, a China e os países de língua portuguesa (PLPs) têm promovido sucessivamente a cooperação de benefício mútuo em muitas áreas e alcançado resultados frutíferos.

Primeiro, as oito medidas anunciadas pela parte chinesa foram plenamente implementadas. A China cumpriu todos os compromissos assumidos na última Conferência Ministerial incluindo os empréstimos concessionais comprometidos aos países lusófonos da Ásia e África. Todas as medidas anunciadas foram implementadas, algumas além do esperado.

Segundo, as cooperações nas áreas de comércio e investimento entre a China e os PLPs foram cada vez mais dinâmicas. Entre 2013 e 2015, o volume de negócios entre os dois lados foi de mais de US$ 360 bilhões. E até agora, todos os tipos de investimentos chineses nesses países somaram cerca de US$ 50 bilhões, enquanto os investimentos diretos não financeiros dos PLPs na China foram de US$ 1 bilhão, respectivamente com uma alta de quase 60% e 20% em comparação com o valor registrado antes da realização da última Conferência Ministerial.

Terceiro, as cooperações em diversas áreas entre a China e os PLPs foram aprofundadas. Em termos de cooperações intergovernamentais, desde a realização da última Conferência Ministerial, os líderes chineses visitaram os PLPs por 13 vezes, enquanto as visitas dos líderes desses países à China aconteceram 14 vezes. Ao mesmo tempo, foram firmados acordos de cooperação pelas autoridades competentes dos países envolvidos nas áreas de economia e comércio, agricultura, educação, turismo, inspeção de qualidade, aduana, entre outros. Em termos de cooperação nas áreas de infraestrutura, agricultura e medicina tradicional, o volume de negócios feitos pelas empresas chinesas para a realização de obras públicas superou US$ 70 bilhões, uma alta de quase 50% em comparação com o valor verificado na última Conferência Ministerial, cujos projetos são relativos à vida da população, tais como estações e redes elétricas, ferrovias e rodovias, hospitais, etc.

Quarto, os resultados foram bem destacados no intercâmbio cultural. Desde 2013, a China construiu 2 novos Institutos Confúcio em Portugal, com o total de 17 Institutos e 3 salas de aula de Confúcio em todos os países lusófonos. Foi registrada a frequência do intercâmbio cultural, científico e tecnológico entre a China e o Brasil, Moçambique, etc. A realização periódica da Semana Cultural da China e dos PLPs contribui positivamente para o intercâmbio, o compartilhamento e o desenvolvimento inclusivo das culturas envolvidas.

Quinto, o papel de Macau como plataforma tem sido cada vez mais reforçado. Macau promove positivamente a construção de plataforma de serviços para cooperações comerciais entre a China e os PLPs e possui já as funções básicas do Centro de Serviços Comerciais para as Pequenas e Médias Empresas da China e dos PLPs, do Centro de Convenções e Exposições para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os PLPs, bem como do Centro de Distribuição dos Produtos Alimentares dos PLPs. (a ser continuado)

Ministro do Comércio chinês faz propostas sobre desenvolvimento do Fórum de Macau (II-Fim)

 

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