Beijing, 15 dez (Xinhua) -- As vendas no varejo de bens de consumo da China aumentaram 4% anualmente nos primeiros 11 meses de 2025, totalizando 45,61 trilhões de yuans (US$ 6,45 trilhões) durante o período, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

Durante o período, as vendas no varejo de bens de consumo nas áreas urbanas aumentaram 3,9% em termos anuais, enquanto nas áreas rurais subiram 4,4% ano a ano, segundo os dados.

De janeiro a novembro, as vendas no varejo online de bens cresceram em um ritmo mais rápido, subindo 5,7% em termos anuais para quase 11,82 trilhões de yuans, representando mais de um quarto do total das vendas no varejo de bens de consumo no país, mostraram os dados.

Em novembro, as vendas no varejo de bens de consumo representaram uma alta anual de 1,3%.

O porta-voz do DNE, Fu Linghui, disse em uma entrevista coletiva realizada em Beijing nesta sexta-feira que a escala das vendas no mercado chinês se expandiu ainda mais em novembro, com o crescimento das vendas no varejo de serviços ganhando impulso.

Nos primeiros 11 meses de 2025, o varejo de serviços cresceu 5,4% anualmente, com a taxa de crescimento aumentando 0,1 ponto percentual em comparação com o período de janeiro a outubro, mostraram os dados.

Fu acrescentou que categorias de varejo de serviços, como cultura e esportes, bem como telecomunicações e informação, registraram crescimento de vendas de dois dígitos.

De acordo com o porta-voz do DNE, a China implementou políticas macroeconômicas mais proativas e eficazes este ano, lançando uma série de medidas para expandir as demandas internas, promover a modernização industrial e estimular a atividade econômica, todas elas tendo desempenhado um papel importante no apoio à operação estável da economia.

Isso se refletiu no aumento das demandas de consumo, particularmente nas vendas de eletrodomésticos e equipamentos de telecomunicações, impulsionado pelos programas de substituição de bens de consumo do país, observou Fu.