Abu Dhabi, 13 dez (Xinhua) -- O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse na sexta-feira que a China está disposta a trabalhar com os Emirados Árabes Unidos (EAU) para promover a parceria estratégica abrangente China-EAU a um nível superior.
Os EAU são um país do Oriente Médio com importância e influência distintas. As estratégias de desenvolvimento da China e dos EAU estão alinhadas, as filosofias de governança são semelhantes e as economias altamente complementares, tornando os dois países amigos e parceiros naturais, disse Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, ao se reunir com o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores dos EAU, Sheikh Abdullah bin Zayed Al Nahyan.
Nas mais de quatro décadas desde o estabelecimento de relações diplomáticas, a China e os EAU se respeitaram e apoiaram mutuamente, e os laços bilaterais resistiram ao teste do cenário internacional em mudança e mantiveram um desenvolvimento saudável e estável, observou Wang.
A China está disposta a fortalecer a comunicação e a coordenação com os EAU, implementar o importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, manter o compromisso com as aspirações originais dos laços diplomáticos, aprofundar a confiança estratégica mútua, expandir a cooperação mutuamente benéfica e manter a amizade tradicional, a fim de promover conjuntamente um nível mais elevado de parceria estratégica abrangente bilateral, acrescentou.
Observando que a segunda Cúpula China-Estados Árabes está programada para ser realizada na China no próximo ano, Wang disse que espera acolher a participação dos líderes árabes e expressou a esperança de que, com o apoio dos EAU e de outras nações árabes, a cúpula traga resultados positivos e eleve as relações China-Estados Árabes a um novo patamar.
Sheikh Abdullah afirmou que, ao longo de mais de quatro décadas desde o estabelecimento das relações diplomáticas, as relações entre os EAU e a China se desenvolveram rapidamente com base no respeito recíproco e confiança mútua, testemunhando uma cooperação frutífera em diversos campos e aprofundando a amizade entre os povos, tornando-se assim um modelo para as relações entre Estados.
Ele enfatizou que seu país adere firmemente ao princípio de Uma Só China, apoia firmemente a China na salvaguarda de sua soberania e integridade territorial e na realização da reunificação nacional, e se opõe resolutamente à interferência estrangeira nos assuntos internos da China.
Os dois lados também trocaram opiniões sobre questões como a situação no Oriente Médio.

