
Peter Kaderjak (centro, ao fundo), diretor-administrativo da Associação Húngara de Baterias, fala na Oficina de Cooperação em Reciclagem de Baterias da Hungria, em Budapeste, Hungria, em 5 de novembro de 2025. Autoridades e especialistas da Hungria e da China presentes na oficina concordaram que há amplas oportunidades de cooperação em reciclagem de baterias e novas energias para os dois países. (Foto por Attila Volgyi/Xinhua)
Budapeste, 5 nov (Xinhua) -- Autoridades e especialistas da Hungria e da China presentes na oficina sobre reciclagem de baterias, realizada na quarta-feira, concordaram que há amplas oportunidades de cooperação em reciclagem de baterias e novas energias para os dois países.
Autoridades húngaras também disseram que o país está trabalhando para construir um ecossistema completo de baterias e aceita a tecnologia e o investimento chineses.
Na Oficina de Cooperação em Reciclagem de Baterias da Hungria, coorganizado pela Associação Húngara de Baterias (HUBA, na sigla em inglês) e pelo Laboratório Conjunto de Pesquisa em Novas Energias Sino-Europeu, formuladores de políticas, representantes da indústria e pesquisadores discutiram a reciclagem de baterias de lítio, a responsabilidade estendida do produtor (EPR, na sigla em inglês) e as políticas de economia circular no âmbito do novo Regulamento de Baterias da União Europeia (UE).
Peter Kaderjak, diretor-administrativo da HUBA, disse que a capacidade de produção de baterias da Hungria cresceu de zero para 87 GWh em sete anos, atraindo 20 bilhões de euros em investimento estrangeiro, principalmente da Coreia do Sul, da China e da Europa. A capacidade do país deverá atingir 250 GWh até 2030, disse ele, defendendo maior transparência ambiental e em reciclagem, e convidando empresas chinesas a participarem das iniciativas de pesquisa e reciclagem da HUBA.
O secretário de Estado para Economia Circular e Política Climática, Csaba Gondola, disse que a Hungria busca uma transição verde e digital equilibrada. O país agora lidera a Europa na expansão da energia solar, atingindo 8,2 GW, mas o rápido crescimento em baterias e painéis solares criou novos desafios de lixo eletrônico. Os sistemas de EPR e de depósito e retorno da Hungria, introduzidos em 2023, são fundamentais para enfrentar esses problemas e abrir novas oportunidades de negócios.
Adam Nagy, vice-secretário de Estado para Assuntos Industriais do Ministério da Economia Nacional, disse que a Hungria planeja desenvolver um ecossistema completo de baterias, da produção à reciclagem, fortalecendo a cooperação com os principais fabricantes asiáticos, incluindo os da China.
Aleksandar Dzombic, presidente da NT Recycling, disse que o laboratório conjunto recém-inaugurado reflete a crescente colaboração sino-europeia e se concentrará na reciclagem de baterias, na integração de dados de carbono e no sistema de Passaporte de Bateria da UE.
Zhao Dongchang, especialista-chefe do Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China, apresentou o sistema chinês de gestão da pegada de carbono automotiva, destacando a cooperação global com parceiros europeus no alinhamento de padrões de carbono como "muito importante".

Aleksandar Dzombic (centro), presidente da NT Recycling, discursa na Oficina de Cooperação em Reciclagem de Baterias da Hungria em Budapeste, Hungria, em 5 de novembro de 2025. Autoridades e especialistas da Hungria e da China presentes na oficina concordaram que há amplas oportunidades de cooperação em reciclagem de baterias e novas energias para os dois países. (Foto por Attila Volgyi/Xinhua)

Foto tirada em 5 de novembro de 2025 mostra local da Oficina de Cooperação em Reciclagem de Baterias da Hungria em Budapeste, Hungria. Autoridades e especialistas da Hungria e da China presentes na oficina concordaram que há amplas oportunidades de cooperação em reciclagem de baterias e novas energias para os dois países. (Foto por Attila Volgyi/Xinhua)

