(Multimídia) China representa mais da metade dos artigos científicos de destaque no mundo, diz relatório -Xinhua

(Multimídia) China representa mais da metade dos artigos científicos de destaque no mundo, diz relatório

2025-10-30 22:37:15丨portuguese.xinhuanet.com
Uma equipe de pesquisadores realiza um estudo da caquexia tumoral em um laboratório da Universidade de Pequim, em Beijing, capital da China, em 29 de março de 2024. (Universidade de Pequim/Divulgação via Xinhua)

   Beijing, 30 out (Xinhua) -- A China contribuiu pela primeira vez com mais da metade dos artigos científicos de destaque ("hot papers") do mundo, representando 53,2% do total e mantendo a liderança global, de acordo com um relatório estatístico divulgado nesta quinta-feira.

   O país também manteve sua posição como o segundo maior produtor mundial de artigos altamente citados, reduzindo ainda mais a diferença em relação aos Estados Unidos, segundo o Relatório sobre a Produção de Artigos Científicos da China 2025, publicado pelo Instituto de Informações Científicas e Técnicas da China (ISTIC).

   Os "hot papers" referem-se a artigos publicados nos últimos dois anos que receberam um número significativo de citações durante o período de análise, situando-se entre os 0,1% mais citados em suas respectivas áreas acadêmicas. Já os artigos altamente citados são aqueles que figuram entre os 1% mais citados globalmente nos últimos dez anos em seus campos de pesquisa.

   Até agosto de 2025, a China tinha 2.342 "hot papers", um aumento de 4,6% em relação a 2024, enquanto os EUA apareceram em segundo lugar, com 1.511 artigos desse tipo.

   O país também registrou 76.271 artigos altamente citados, equivalentes a 37,41% do total mundial. A diferença em relação aos EUA, que ainda ocupam a primeira posição, diminuiu para apenas 11 artigos.

   Além disso, o relatório incluiu uma análise estatística dos artigos chineses de alta qualidade publicados em periódicos científicos internacionais. Esses artigos são publicados em revistas representativas de diversas áreas do conhecimento que atendem a dois critérios: tanto o fator de impacto quanto a frequência total de citações devem estar entre os 10% mais altos de suas respectivas áreas, e a revista deve publicar mais de 50 artigos e revisões acadêmicas por ano.

   A análise baseada no primeiro autor e na primeira afiliação indicou que, em 2024, a China publicou 154.900 artigos de alta qualidade em periódicos internacionais, o que corresponde a 39,2% do total global. Esses trabalhos receberam 1,01 milhão de citações, colocando o país em primeiro lugar no mundo tanto em número de publicações quanto em citações.

   Especialistas destacaram que a quantidade de pesquisas científicas de alto nível provenientes da China continua crescendo, com a maioria dos indicadores estatísticos ocupando posições de destaque no cenário internacional. A avaliação dos artigos acadêmicos vem evoluindo de um foco quantitativo para uma ênfase na qualidade, o que já apresenta resultados positivos. O próximo passo será promover e aperfeiçoar o sistema de avaliação das obras representativas da pesquisa científica, a fim de elevar ainda mais a qualidade e a influência internacional das publicações chinesas.

   O ISTIC, instituição nacional sem fins lucrativos de pesquisa em informação científica e técnica subordinada diretamente ao Ministério da Ciência e Tecnologia da China, realiza desde 1987 análises estatísticas de artigos publicados por pesquisadores chineses no país e no exterior, divulgando regularmente relatórios anuais sobre a produção científica chinesa.

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