Rio de Janeiro, 8 jul (Xinhua) -- As instituições financeiras brasileiras elevaram sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,21% para 2,23%, enquanto, pela sexta vez consecutiva, reduziram sua projeção para a inflação oficial em 2025, situando-a em 5,18%, ante 5,2% estimados anteriormente, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC).
Para 2026, a estimativa do PIB foi ajustada para baixo, de 1,87% para 1,86%, enquanto para 2027 e 2028, projeta-se uma expansão de 2% em ambos os anos.
Por sua vez, a projeção de inflação para este ano foi reduzida para 5,18%. Apesar da revisão para baixo, a estimativa permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso coloca o limite superior da meta em 4,5%, abaixo da nova projeção.
Para os próximos anos, as expectativas de inflação permanecem estáveis: 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028.
Para controlar a inflação, o principal instrumento do Banco Central é a taxa básica de juros, conhecida como Selic. A taxa está atualmente em 15% ao ano, após um novo aumento de 0,25 ponto percentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião.
Em relação à taxa de câmbio, a projeção do mercado financeiro para o final de 2025 coloca o dólar em 5,70 reais. Até o final de 2026, a taxa de câmbio deverá atingir 5,75 reais por dólar.

