Rio de Janeiro, 4 jul (Xinhua) -- A Aliança para Inovação e Compartilhamento Tecnológico no Setor Elétrico (EISA) realizou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro, Brasil, um evento técnico com foco em temas ligados à inovação conjunta e ao desenvolvimento sustentável.
Mais de cem representantes de 26 instituições chinesas e brasileiras participaram de palestras, compartilhamento de casos, discussões temáticas, fóruns técnicos e visitas in loco, aprofundando a cooperação e promovendo a colaboração interinstitucional e o intercâmbio de talentos.
Cristiano Vieira da Silva, diretor de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil, destacou que a rede elétrica brasileira é uma das maiores e mais complexas do mundo, integrando hidrelétricas, energia eólica, solar, térmica e recursos distribuídos em crescimento.
Garantir sua operação segura e eficiente é um desafio técnico e estratégico, e a participação na EISA reflete um compromisso firme com a cooperação e o desenvolvimento de capacidades, disse ele.
Na ocasião, nove novas instituições aderiram à aliança, incluindo a Universidade Federal de Itajubá, a Universidade de Campinas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e a Universidade Federal da Paraíba.
Tian Min, cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, afirmou que o cenário energético global está em profunda transformação, e a transição para uma energia verde e de baixo carbono é uma missão compartilhada.
"Como membros fundadores dos BRICS, China e Brasil têm grande potencial de cooperação em energias renováveis, construção de redes e inovação tecnológica", disse Tian, acrescentando que a entrada dos novos membros trará novo impulso à parceria bilateral.
Fundada em novembro de 2024 pela State Grid Brasil, a EISA segue os princípios de abertura, cooperação e compartilhamento voluntário, reunindo instituições, empresas e universidades da China e do Brasil.
Os membros fundadores incluem o Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, a Universidade de São Paulo, a State Grid Brazil Holding, a CPFL Energia e a Universidade Tsinghua, entre outros 15 participantes.