
Integrantes de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, apresentam música folclórica chinesa durante evento cultural na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)
Nairóbi, 18 jun (Xinhua) — Em uma manhã arejada de quarta-feira, o ar ao redor da Universidade Kenyatta, em Nairóbi, capital do Quênia, pulsava com ritmo e energia. Uma fusão vibrante de tradição antiga e arte moderna se desenrolou quando artistas da China e do Quênia subiram ao palco, apresentando um espetáculo cultural que levou o público a uma jornada pelos continentes.
O evento contou com mais de 10 apresentações, incluindo demonstrações de artes marciais, música instrumental tradicional chinesa e peças clássicas que celebravam o heroísmo, a unidade e a beleza da natureza.
Usando trajes tradicionais coloridos, um grupo itinerante de 14 integrantes da Universidade Normal de Shandong, leste da China, mostrou sua maestria em instrumentos como violão, flauta e saxofone, criando melodias encantadoras que ressoaram muito com o público.
Artistas quenianos também se destacaram no evento de meio dia, se apresentando com instrumentos tradicionais que representam a rica e diversa herança étnica do país.
Feng Jikang, reitor da Universidade Normal de Shandong, observou que, desde o lançamento de programas de intercâmbio estudantil e desenvolvimento de talentos com a Universidade Kenyatta em 2008, as duas instituições têm aproveitado suas respectivas forças culturais para alcançar resultados frutíferos na cooperação artística e em humanidades.
As apresentações, disse Feng, receberam respostas entusiasmadas do público local, enfatizando que esses intercâmbios culturais imersivos e interativos proporcionam aos participantes quenianos impressões vívidas e experiências em primeira mão da rica cultura tradicional chinesa.
Após o evento, muitos estudantes e professores locais mostraram interesse em prosseguir seus estudos na China. Feng espera que haja maiores intercâmbios culturais e acadêmicos entre a China e a África para fortalecer a amizade, promover o entendimento mútuo e aumentar as conexões interpessoais.
Por sua vez, Waceke Wanjohi, vice-reitora de assuntos acadêmicos da Universidade Kenyatta, disse que as apresentações destacaram os laços culturais duradouros entre o Quênia e a China.
"O mundo é uma aldeia global. Eventos como este nos ajudam a integrar culturas de outras partes do mundo com a cultura queniana", disse Wanjohi.
Ela também destacou a parceria de longa data entre a Universidade Kenyatta e a Universidade Normal de Shandong, que foca no ensino da língua chinesa e no intercâmbio acadêmico há muitos anos.
Wanjohi observou o crescente interesse pela língua e cultura chinesas entre os jovens quenianos, atribuindo isso em parte à criação dos Institutos Confúcio nas quatro universidades públicas mais antigas do Quênia. A integração do mandarim (língua chinesa padrão) ao ensino fundamental, médio e superior, acrescentou e impulsionou significativamente a diplomacia cultural entre os dois países.
Mirriam Gakii Kirimi, professora do Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, observou que os artistas visitantes, incluindo estudantes, professores e um medalhista de ouro olímpico de 2008, ajudaram a fortalecer os laços de amizade entre o Quênia e a China.
Kirimi destacou que os intercâmbios musicais e o ensino de mandarim foram essenciais para promover a compreensão mútua e a harmonia cultural. Ela também destacou o papel da Iniciativa Cinturão e Rota e dos programas culturais escolares no fortalecimento dos laços interpessoais.
Para estudantes como Caroline Njomo, que atualmente estuda chinês na Universidade Kenyatta, a apresentação foi divertida e esclarecedora.
"Esses momentos nos ajudam a entender como a cultura molda a identidade", disse ela. "Também nos mostram como os valores africanos e chineses podem se complementar. Precisamos de mais eventos assim".
A trupe itinerante da universidade chinesa já fez seis apresentações pelo Quênia, mostrando um caleidoscópio da cultura chinesa em universidades e espaços culturais, como a Biblioteca Nacional do Quênia. Das artes marciais às melodias, sua jornada tem sido de ritmo e sonhos compartilhados.

Integrante de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, apresenta artes marciais durante evento cultural na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Artista queniano apresenta música africana durante evento cultural na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Integrantes de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, apresentam música folclórica chinesa durante evento cultural na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Estudantes quenianos dançam com integrantes de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, durante evento cultural na Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Caroline Njomo, atualmente estudando chinês na Universidade Kenyatta, fala durante entrevista na Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Estudantes quenianos dançam com integrantes de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, durante evento cultural na Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Integrante de trupe itinerante da Universidade Normal de Shandong, leste da China, apresenta artes marciais durante evento cultural na Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Artista queniano se apresenta durante evento cultural na Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Waceke Wanjohi, vice-reitora adjunta para assuntos acadêmicos da Universidade Kenyatta, fala durante entrevista na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)

Artistas quenianos apresentam música africana durante evento cultural na Universidade Kenyatta, em Nairóbi, Quênia, no dia 18 de junho de 2025. (Xinhua/Li Yahui)






