Rio de Janeiro, 30 mai (Xinhua) -- O desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril deste ano, informou nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa é a menor para o período desde 2012, quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) começou a ser realizada.
Segundo o IBGE, o número divulgado de pessoas desempregadas no país sul-americano é de aproximadamente 7,3 milhões.
O desemprego no Brasil permaneceu estável em relação ao trimestre anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), quando a taxa foi de 6,5%.
No período de referência, a população ocupada atingiu 103,3 milhões de pessoas, 2,4 milhões a mais que no ano anterior.
A taxa de subutilização, ou seja, o número de pessoas que poderiam trabalhar mais horas, mas por diversos motivos não o fazem, ficou em 15,4%, estável no trimestre.
Entre fevereiro e abril deste ano, 18 milhões de pessoas foram registradas como subutilizadas no mercado de trabalho brasileiro, segundo dados do IBGE.
"O mercado de trabalho está absorvendo mão de obra e está seguindo forte e resiliente, mantendo a população ocupada e melhorando a qualidade, com a população com carteira de trabalho assinada sendo a única a crescer", explica o pesquisador do IBGE, William Kratochwill.
Em relação à taxa de informalidade, ela ficou em 37,9%, equivalente a 39,2 milhões de empregados informais, inferior aos 38,3% registrados no trimestre anterior e aos 39% registrados entre fevereiro e abril de 2024.
Outro dado positivo foi a renda média do trabalhador brasileiro, que atingiu o maior nível já registrado para um trimestre móvel encerrado em abril, 3.426 reais (cerca de US$ 606).
A divulgação dos dados de desemprego no Brasil ocorre um dia após o governo anunciar que a economia brasileira gerou 922.362 novos empregos formais entre janeiro e abril deste ano.

