Decisão da China de não aprovar participação da região de Taiwan na 78ª Assembleia Mundial da Saúde tem apoio global-Xinhua

Decisão da China de não aprovar participação da região de Taiwan na 78ª Assembleia Mundial da Saúde tem apoio global

2025-05-16 10:03:45丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 16 mai (Xinhua) -- A decisão da China de não aprovar a participação da região de Taiwan na 78ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS) tem amplo apoio e compreensão da comunidade internacional, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, na quinta-feira.

Lin fez as observações em uma entrevista coletiva regular, quando questionado sobre as reportagens de que Taiwan ainda não recebeu convite para participar da 78ª AMS, que terá lugar em 19 de maio. Lin enfatizou que a posição da China sobre a participação da região de Taiwan das atividades de organizações internacionais, incluindo a OMS, é consistente e clara.

"Ou seja, isso deve ser tratado de acordo com o princípio de Uma Só China, que também é um princípio fundamental, conforme demonstrado pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas e pela Resolução 25.1 da AMS", afirmou Lin.

A região de Taiwan, da China, a menos que tenha a aprovação pelo governo central, não tem base, razão ou direito de participar da AMS, destacou Lin, acrescentando que, devido à persistente posição separatista das autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan, a base política para a região de Taiwan participar da AMS não existe mais.

Para defender o princípio de Uma Só China, bem como a santidade e a autoridade das resoluções pertinentes da Assembleia Geral da ONU e da AMS, a China decidiu não aprovar a participação da região de Taiwan da AMS deste ano, observou Lin.

Segundo ele, há algum tempo, as autoridades do PPD e alguns países vêm tentando flagrantemente retroceder o relógio da história, distorcendo e desafiando deliberadamente a Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU para questionar o princípio de uma só China.

"Eles estão essencialmente tentando desafiar não apenas a soberania e a integridade territorial da China, mas também a justiça internacional e o consenso predominante, assim como a ordem internacional pós-guerra", ressaltou Lin.

A decisão da China de não aprovar a participação da região de Taiwan da AMS deste ano tem amplo apoio e compreensão da comunidade internacional, de acordo com o porta-voz, acrescentando que isso mostra que o compromisso com o princípio de Uma Só China é onde as tendências de opinião pública global e o curso da história convergem, guiadas pelos interesses nacionais mais amplos.

"O compromisso da comunidade internacional com o princípio de Uma Só China não deve ser desafiado ou abalado. Não importa o que as autoridades do PPD digam ou façam, isso não mudará o fato de que Taiwan faz parte da China, nem poderá deter essa tendência à reunificação definitiva e inevitável da China", disse ele, acrescentando que a "independência de Taiwan" não leva a lugar algum e que as provocações para essa agenda estão fadadas ao fracasso. 

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