Shanghai, 24 abr (Xinhua) -- A Administração Espacial Nacional da China (CNSA, sigla em inglês) anunciou na quinta-feira que cientistas de instituições da França, Alemanha, Japão, Paquistão, Reino Unido e Estados Unidos tiveram a oportunidade de pedir emprestadas amostras lunares coletadas pela missão Chang'e-5 para pesquisa científica.
Em uma cerimônia para o Dia do Espaço da China em Shanghai, a agência anunciou que sete instituições de seis países foram autorizadas a emprestar as amostras lunares.
As instituições autorizadas incluem o Institut de Physique du Globe de Paris (IPGP), na França; a Universidade de Colônia, na Alemanha; a Universidade de Osaka, no Japão, a Comissão de Pesquisa Espacial e da Atmosfera Superior do Paquistão (SUPARCO); a Open University, no Reino Unido; a Brown University, nos EUA, e a Universidade Estadual de Nova York, em Stony Brook, nos EUA.
Em 2020, a missão Chang'e-5 da China coletou amostras da Lua pesando cerca de 1.731 gramas.
Shan Zhongde, chefe da CNSA, disse que o programa de exploração lunar da China sempre aderiu aos princípios de igualdade, benefícios mútuos, utilização pacífica e cooperação ganha-ganha, compartilhando conquistas com a comunidade internacional.
Ele acrescentou que a CNSA continuará a aceitar solicitações internacionais para pesquisa de amostras lunares, expressando a esperança de que cientistas globais façam novas descobertas que expandam o conhecimento humano e beneficiem a humanidade.
Em novembro de 2023, a CNSA abriu inscrições para pesquisadores internacionais pegarem emprestadas amostras lunares de Chang'e-5. Até o final de dezembro de 2023, ela havia recebido 24 solicitações de 11 países e organizações internacionais.