Enfoque: "Táxis voadores" prontos para revolucionar transporte urbano-Xinhua

Enfoque: "Táxis voadores" prontos para revolucionar transporte urbano

2025-04-22 08:15:30丨portuguese.xinhuanet.com

Haikou, 22 abr (Xinhua) -- A visão futurista de deslizar sobre o tráfego em um "táxi voador" autônomo está rapidamente se tornando realidade, graças ao crescimento da economia de baixa altitude na China.

Na 5ª Exposição Internacional de Produtos de Consumo da China, uma zona de exposição dedicada à economia de baixa altitude fez sua estreia, apresentando empresas como a EHang Holdings. A Ehang, líder global em mobilidade aérea urbana (UAM, sigla em inglês), compareceu ao evento com três aeronaves não tripuladas.

Essas inovações destacam soluções transformadoras para o congestionamento urbano e oferecem um vislumbre do futuro do consumo aéreo.

A estrela do evento foi o carro-chefe da EHang, o EH216-S, a primeira e única aeronave elétrica de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL) do mundo a garantir todas as quatro certificações necessárias para a operação comercial: Certificado de Tipo, Certificado de Produção, Certificado de Aeronavegabilidade Padrão e Licença Operacional.

Tendo realizado mais de 66 mil voos seguros em 19 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Emirados Árabes Unidos e países da Europa, o eVTOL sem piloto já está impulsionando aplicações reais no transporte de passageiros, turismo aéreo, logística e serviços médicos de emergência.

O EH216-S alcançou um avanço histórico em março, quando sua operadora afiliada recebeu a primeira certificação de aeronavegabilidade da China para serviços UAM com tripulação, acelerando a comercialização global.

He Tianxing, vice-presidente da EHang, enfatizou os planos de expansão para o transporte urbano e alcançar, por fim, operações comerciais totalmente autônomas em baixa altitude.

A empresa pretende lançar serviços de táxi aéreo ainda este ano. Operando a partir de telhados ou vertiportos designados, esses eVTOLs prometem contornar o tráfego terrestre de forma eficiente, funcionando também como ambulâncias aéreas ou equipes de emergência.

A EHang já estabeleceu mais de 20 locais de demonstração em 16 cidades chinesas, incluindo Guangzhou e Shenzhen, e agora está de olho na geografia exclusiva de Hainan para ser pioneira no turismo de baixa altitude, em rotas da excursão à ilhas e em redes aéreas dentro das cidades.

À medida que a economia de baixa altitude alça voo, as inovações da EHang sinalizam uma era de ficção científica transformada em realidade, em que os céus oferecem não apenas uma fuga do engarrafamento, mas uma nova dimensão de vida inteligente e sustentável, disse ele.

Também na exposição, a United Aircraft trouxe o TD550, que obteve o primeiro certificado de tipo para helicópteros não tripulados na China. "A China está entrando em uma era de rápido desenvolvimento da economia de baixa altitude", disse Zhou Xiaoyue, diretor de relações públicas da empresa.

A exposição está alinhada com a estratégia mais ampla da China para promover a economia de baixa altitude, abrangendo UAV (veículos aéreos não tripulados), UAM e outros setores emergentes.

O relatório de trabalho do governo divulgado em março disse que a China realizará iniciativas de demonstração sobre a aplicação em larga escala de novas tecnologias, produtos e cenários e promoverá o desenvolvimento seguro e sólido de setores emergentes, incluindo a economia de baixa altitude.

Muitas cidades chinesas estão agindo rapidamente para se estabelecer no setor, considerando-o um novo caminho para o desenvolvimento industrial. Mianyang, uma cidade conhecida por sua sólida base científica e tecnológica na vasta região do oeste do país, acaba de estabelecer um novo instituto de pesquisa de economia de baixa altitude.

À medida que a economia de baixa altitude da China decola com um ímpeto impressionante, a Administração Estatal de Aviação Civil da China previu um aumento significativo no valor de mercado, projetando que o setor cresça de 500 bilhões de yuans (US$ 69,4 bilhões) em 2023 para 1,5 trilhão de yuans em 2025, e que possa chegar a impressionantes 3,5 trilhões de yuans até 2035.

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