Beijing, 7 abr (Xinhua) -- O Ministério da Ecologia e do Meio Ambiente da China revelou um plano para transformar ainda mais a rede nacional de monitoramento ecológico do país em um sistema digitalizado e inteligente.
A China pretende explorar até 2027 uma nova geração de redes de monitoramento em regiões-chave, utilizando tecnologias avançadas, como manutenção não tripulada e amostragem inteligente, com operações de monitoramento padronizadas sendo realizadas em todo o país, de acordo com o plano.
Até 2030, o sistema de rede de monitoramento ecoambiental da China será sistematicamente reformulado para incluir uma rede integrada de monitoramento aéreo, terrestre e marítimo, juntamente com um "cérebro inteligente" basicamente estabelecido, disse.
A mudança marca um passo concreto em direção ao monitoramento ambiental digitalizado e inteligente, disse Jiang Huohua, chefe do departamento de monitoramento ecológico e ambiental do ministério.
O monitoramento do ar e da água será atualizado com operações não tripuladas, bem como amostragem e análise inteligentes. Além disso, o rastreamento da biodiversidade alavancará equipamentos inteligentes avançados, como câmeras infravermelhas e gravadores de som de pássaros para atingir mais de 85% de precisão na identificação de espécies.
Em termos de monitoramento de ruído, o equipamento de monitoramento do ambiente sonoro urbano não só será capaz de rastrear níveis de decibéis, mas também identificar fontes de ruído, de acordo com Jiang.
Novas tecnologias como inteligência artificial e sensoriamento remoto por satélite desempenharão papéis cada vez mais significativos no monitoramento ecoambiental da China, com políticas implementadas para desenvolver robôs de proteção ambiental e equipamentos de operação remota, disse Jiang em uma coletiva de imprensa no mês passado.