Lhasa, 28 mar (Xinhua) -- As atividades religiosas legais estão sob proteção efetiva e todos os esforços são feitos para satisfazer as necessidades religiosas dos fiéis na Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China, disse um documento emitido pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China nesta sexta-feira.

A região tem aproximadamente 46.000 monges e monjas budistas, 12.000 muçulmanos nativos e mais de 700 católicos, de acordo com o relatório intitulado "Direitos Humanos em Xizang na Nova Era".

Os budistas geralmente têm uma sala de escritura ou um santuário budista em casa. Nos mosteiros budistas tibetanos, as atividades religiosas tradicionais, como aprendizado de escrituras, debate, iniciação como monge ou monja, abhisheka (cerimônia de iniciação) e desenvolvimento espiritual são praticadas regularmente, e o exame das escrituras e a subsequente promoção em graus acadêmicos também são realizados nos mosteiros regularmente, aponta o relatório.

Atividades religiosas e folclóricas, incluindo o Festival Shoton, o Festival da Lâmpada de Manteiga, o Festival Saga Dawa e caminhadas religiosas ao redor de lagos e montanhas, acontecem como de costume, observou o documento.

O governo central e os governos em todos os níveis em Xizang respeitam totalmente a tradição de reencarnação dos Budas vivos do budismo tibetano, mostra o relatório, acrescentando que seguem rigorosamente as Medidas sobre a Gestão da Reencarnação dos Budas Vivos do Budismo Tibetano e gerenciam o processo de acordo com a lei.

Mais de 98% dos mosteiros e templos agora têm acesso a estradas, telecomunicações, eletricidade, água, rádio e televisão, observou o documento, acrescentando que o governo destina mais de 26 milhões de yuans (cerca de US$ 3,6 milhões) por ano para cobrir seguro médico, planos de pensão, subsídios de assistência, seguro contra acidentes e despesas de verificação de saúde para todos os monges e monjas registrados.

Nove faculdades de budismo tibetano, incluindo a Faculdade de Budismo Tibetano de Alto Nível da China e o Instituto Budista Tibetano Xizang, foram construídas na China com um investimento de 920 milhões de yuans, segundo o relatório.