Beijing, 4 jan (Xinhua) -- A China lançou um plano de ação nacional para lidar com a demência senil, que representa desafios significativos para o bem-estar dos idosos e suas famílias, em meio a um envelhecimento rápido da população no país.
O plano de ação, lançado em conjunto por 15 instituições chinesas, incluindo a Comissão Nacional de Saúde e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, descreve sete tarefas principais para combater a demência senil e estabelece uma série de metas a serem alcançadas até 2030.
De acordo com o plano, um sistema abrangente e contínuo de prevenção e controle da demência, incluindo prevenção, triagem, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados, será estabelecido até 2030.
A taxa de crescimento da prevalência de demência senil será efetivamente controlada por meio de exames generalizados de função cognitiva para idosos, com intervenção precoce garantida para aqueles em risco de desenvolver demência, de acordo com o plano.
Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida média, o número de indivíduos com demência senil na China continua a aumentar, tornando-se uma preocupação social generalizada.
O número total de pessoas que sofrem da doença de Alzheimer, o tipo mais comum de demência, e outros tipos de demência em todo o país ultrapassou 16 milhões em 2021, de acordo com um relatório oficial divulgado em 2024.
O número de pacientes com demência na China representa quase 30% do total global, mostrou o relatório.
A doença de Alzheimer mostra uma alta taxa de prevalência, mas é acompanhada por baixas taxas de triagem, diagnóstico e tratamento, de acordo com Shi Jiong, especialista em demência.
Para resolver essas questões, o plano de ação descreve tarefas como a realização de exames e intervenções precoces, padronização dos serviços de diagnóstico e tratamento e expansão dos serviços de atendimento a idosos com demência.
O plano de ação também propõe que as unidades de atendimento dedicadas para idosos com demência representem 50% das instituições de atendimento a idosos com mais de 100 leitos e capacidade de serviço adequada, enquanto o número cumulativo de pessoal treinado para cuidados com demência deve chegar a 15 milhões até 2030.