Beijing, 1º jan (Xinhua) -- As relações China-África continuaram a produzir resultados frutíferos em uma situação internacional volátil e entrelaçada em 2024, disse na terça-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.

Mao disse em uma coletiva de imprensa diária ao comentar os destaques da cooperação China-África em 2024 e as perspectivas para as relações China-África em 2025.

Ela disse que cerca de 6.000 convidados chineses e estrangeiros, incluindo líderes de 53 países africanos que têm relações diplomáticas com a China, presidente da Comissão da União Africana e secretário-geral da ONU, participaram da Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) em setembro.

As relações bilaterais entre a China e todos os países africanos que têm laços diplomáticos com a China foram elevadas ao nível de relações estratégicas, e a caracterização geral das relações China-África foi elevada a uma comunidade China-África com um futuro compartilhado para a nova era sob todas as condições, observou Mao.

A Cúpula de Beijing do FOCAC afirmou que os dois lados devem avançar conjuntamente na modernização caracterizada por seis características e anunciou 10 ações de parceria para a China e a África avançarem na modernização. Mao acrescentou que um bom número de programas de destaque e pequenos e belos projetos foi entregue na África.

"Testemunhamos a grande unidade no Sul Global e a ascensão coletiva do Sul Global com a China e a África como membros-chave", disse Mao, acrescentando que a Cúpula de Beijing do FOCAC adotou uma declaração que expressou oposição ao hegemonismo, ao confronto de campo e à "dissociação".

"Olhando para 2025, a China implementará ativamente os resultados da Cúpula de Beijing do FOCAC e o importante consenso alcançado pelos líderes chineses e africanos", disse Mao, observando que a China trabalhará com os países africanos para sinergizar as políticas e estratégias de desenvolvimento, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica em todos os setores e fortalecer os intercâmbios culturais e interpessoais.

A China está disposta a trabalhar com os países africanos para continuar a apoiar-se firmemente em questões relativas aos respectivos interesses e principais preocupações, enriquecer a conotação de uma comunidade China-África com um futuro compartilhado para a nova era sob todas as condições, salvaguardar conjuntamente os interesses comuns do Sul Global e a equidade e a justiça internacionais e promover a paz e o desenvolvimento mundiais, disse Mao.