Beijing, 28 dez (Xinhua) -- O mais alto planejador econômico da China estabeleceu um departamento para apoiar o desenvolvimento da crescente economia de baixa altitude, à medida que o país se esforça para promover novos motores de crescimento.
O novo departamento, subordinado à Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), é responsável por formular e organizar a implementação de planos de desenvolvimento estratégicos, bem como de médio e longo prazo, fornecendo recomendações de políticas e coordenando as principais questões relacionadas à economia de baixa altitude, conforme a CNDR.
O departamento realizou recentemente simpósios sobre o avanço da construção de infraestrutura de baixa altitude e sistemas de rede inteligentes de baixa altitude, segundo as últimas atualizações no site da CNDR.
A medida ocorreu em meio a esforços intensificados do governo para explorar a economia de baixa altitude, que se refere às atividades econômicas e indústrias centradas em veículos aéreos tripulados e não tripulados que operam no espaço aéreo geralmente abaixo de uma altura de mil metros acima do solo.
Essa indústria está crescendo rapidamente na China, com mais de 50 mil empresas envolvidas em negócios relacionados em setembro, conforme os dados da CCID Consulting, que estima a escala da economia de baixa altitude do país em mais de 670 bilhões de yuans (US$ 93 bilhões) este ano, com projeções para ultrapassar 1 trilhão de yuans até 2026.
Este ano, pela primeira vez, o termo "economia de baixa altitude" foi incluído no relatório de trabalho do governo chinês. A China desenvolverá a aviação geral e a economia de baixa altitude, de acordo com uma resolução importante adotada durante o terceiro plenário do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China em julho, que teve a reforma com o tema.
Beijing, Shanghai, Shenzhen, Suzhou e dezenas de outras cidades anunciaram políticas de apoio para desenvolver a economia de baixa altitude.
A infraestrutura e os sistemas de serviços de voo para o setor melhorarão gradualmente nos próximos anos, impulsionados por avanços em tecnologias de rede inteligentes e práticas de gerenciamento fortalecido, de acordo com a CCID Consulting.