Beijing, 28 nov (Xinhua) -- A China pretende reduzir a proporção de custos de logística social em relação ao PIB para cerca de 13,5% até 2027, pois o país se move para melhorar a eficiência econômica, de acordo com um plano de ação revelado na quarta-feira.
Até 2027, o país espera otimizar ainda mais a estrutura do transporte de mercadorias e fortalecer o sistema nacional de centros logísticos e a moderna rede de serviços logísticos, disse o plano emitido pelos gabinetes gerais do Comitê Central do Partido Comunista da China e do Conselho de Estado.
Para esse fim, serão feitos esforços para promover reformas em áreas-chave das ferrovias e no mercado de frete rodoviário, aumentar a abertura e a interconectividade dos dados logísticos, acelerar a construção de um sistema moderno de cadeia de suprimentos e melhorar o moderno sistema de logística comercial, disse.
A China otimizará o transporte de commodities a granel, fortalecerá as cadeias de suprimentos internacionais e promoverá empresas líderes de logística moderna.
O mecanismo de programação e alocação de capacidade para o trem de carga China-Europa será atualizado, disse o plano.
O hardware e as atividades de logística serão ainda mais digitalizados, disse, destacando o desenvolvimento de novas instalações, como estradas inteligentes, portos e centros logísticos e parques.
O país incentivará novos modelos logísticos que se integrem à economia de plataforma, economia de baixa altitude e direção autônoma, e promoverá o uso de tecnologias como veículos não tripulados, barcos, drones e armazéns, observou.
Também será dado apoio para tornar os centros logísticos, armazéns e instalações de transporte mais verdes, disse. As embalagens logísticas serão reduzidas em volume e se tornarão mais recicláveis.
Os custos de logística social da China ficaram em 13,4 trilhões de yuans (US$ 1,86 trilhão) nos três primeiros trimestres de 2024, e a relação entre os custos logísticos e o PIB foi de 14,1%, segundo a Federação Chinesa de Logística e Compras.