Urumqi, 20 nov (Xinhua) -- Pesquisadores descobriram que, nos últimos 40 anos, a capacidade de sequestro de carbono da Terra enfrentou desafios durante ocorrências extremas de calor -- períodos de temperaturas excepcionalmente altas impulsionadas pela mudança climática. A pesquisa está publicada em um recente artigo científico na revista Nature Ecology & Evolution.
A troca líquida de ecossistemas (NEE), que determina a capacidade de sequestro de carbono terrestre, é fortemente controlada pelas mudanças climáticas e tem mostrado flutuações substanciais ano a ano, observou o artigo.
Os pesquisadores do Instituto de Ecologia e Geografia de Xinjiang (XIEG, sigla em inglês), da Academia Chinesa de Ciências, cooperaram com seus colegas nacionais e estrangeiros para estudar como o aumento da frequência e intensidade dos calores extremos afetou as variações do NEE.
Yuan Xiuliang, pesquisador do XIEG, disse que, à medida que a frequência e a intensidade das altas temperaturas continuam a aumentar, a proporção de dióxido de carbono absorvido pelos ecossistemas terrestres a partir das atividades humanas pode ser ainda mais desequilibrada.
Nos últimos cinco anos, os pesquisadores têm trabalhado para obter uma contabilidade mais precisa dos sumidouros de carbono do ecossistema, a fim de otimizar a regulamentação regional dos sumidouros de carbono.
Alcançar uma contabilidade precisa do sumidouro de carbono ajudará a formar um caminho eficaz para o comércio de carbono, disse Luo Geping, outro pesquisador do XIEG.
Em setembro de 2023, a China lançou um esquema para estabelecer e melhorar o sistema de medição e monitoramento do sumidouro de carbono florestal e para formar a linha de base e a metodologia da contabilidade do sumidouro de carbono florestal.