Beijing, 10 out (Xinhua) -- Beijing expandirá seus cenários de voo de baixa altitude, incluindo resgate de emergência e entrega expressa, enquanto a cidade se empenha para impulsionar a crescente indústria de baixa altitude.
De acordo com o mais recente plano de ação de Beijing sobre o desenvolvimento da economia de baixa altitude, a cidade planeia acolher mais de 5 mil empresas envolvidas no setor e aumentar o valor da sua indústria de baixa altitude para 100 bilhões de yuans (US$ 14,2 bilhões) até 2027.
A capital chinesa concentrará-se na expansão da utilização de voos de baixa altitude para salvamento de emergência e entregas expressas, segundo o plano. Serão promovidos serviços regulares de entregas de baixa altitude nos distritos suburbanos, incluindo Yanqing, Pinggu, Miyun e Fangshan.
A cidade também planeja estabelecer uma rota de passageiros de baixa altitude ligando o Aeroporto Internacional Daxing de Beijing e a Nova Área de Xiong'an, na Província de Hebei, norte da China, enquanto explora o transporte aéreo interurbano entre Beijing e as áreas circundantes.
A economia de baixa altitude inclui tanto a aviação geral convencional como os serviços apoiados por drones no espaço aéreo de baixa altitude. Muitas cidades chinesas estão agindo rapidamente para se estabelecerem no setor, considerando-o uma nova via de desenvolvimento industrial.
Em agosto, Beijing lançou a sua primeira rota de entrega logística de veículos aéreos não tripulados em uma seção da Grande Muralha, o que permite aos turistas receberem artigos de socorro de verão e fornecimentos de emergência em poucos minutos.
A metrópole de Shanghai, no leste do país, também planeja estabelecer amplamente uma rede de comunicações a baixa altitude com cobertura contínua em toda a região até o fim de 2026, como parte dos esforços para facilitar o desenvolvimento da economia a baixa altitude.