Cerca de 9,6 milhões de pessoas saem da extrema pobreza no Brasil em 2023-Xinhua

Cerca de 9,6 milhões de pessoas saem da extrema pobreza no Brasil em 2023

2024-07-11 13:02:30丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 11 jul (Xinhua) -- Cerca de 9,6 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza no Brasil entre 2022 e 2023, reduzindo à metade (havia 19,1 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza em 2022), divulgou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome.

"O resultado reflete a implementação de uma ampla gama de políticas e programas sociais no Brasil, aliado à retomada do crescimento econômico, com a geração de empregos e renda e a valorização do salário mínimo", comentou o ministro Wellington Dias.

A redução do número de pessoas que vivem em extrema pobreza ocorreu em todo o Brasil, mas a região Nordeste, a mais pobre, foi a que apresentou os melhores resultados. Dos 9,6 milhões que saíram dessa condição, 4,8 milhões viviam no Nordeste no período da pesquisa. Isso equivale à metade do resultado alcançado em todo o país.

Em relação às pessoas que vivem na pobreza, o resultado no Nordeste também é positivo: 5,4 milhões de pessoas que vivem na região saíram dessa situação nos últimos dois anos.

Para se ter ideia, em 2021, a pobreza e a extrema pobreza juntas nos estados de Alagoas, Pernambuco e Maranhão representavam mais de 60,5% da população. Nos nove estados do Nordeste, 33 milhões de pessoas pertenciam à linha da pobreza e outros 10 milhões estavam na extrema pobreza em 2021.

O ministério atribuiu a redução da pobreza extrema ao relançamento do famoso programa de transferência Bolsa Família em março de 2023. Ao manter o valor mínimo de 600 reais (US$ 115), com a inclusão de novos benefícios dependendo da composição familiar, o valor do benefício médio aumentou e gerou efeitos ainda maiores nos indicadores de pobreza monetária.

No final de 2023, meses após o relançamento do Bolsa Família, quase 18 milhões de pessoas tinham saído da pobreza, uma redução de quase 23% em dois anos.

Pessoas com uma renda familiar per capita inferior a 120 dólares por mês são consideradas na linha da pobreza. Na pobreza extrema estão aquelas que vivem com menos de 40 dólares por mês per capita. 

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