Destaque: Vínculo duradouro de uma família tadjique com a China-Xinhua

Destaque: Vínculo duradouro de uma família tadjique com a China

2024-07-08 10:57:02丨portuguese.xinhuanet.com

Musharrafa Sharipova, ex-vice-presidente da Sociedade Tadjique para Amizade e Relações Culturais com Países Estrangeiros, fala durante entrevista à Xinhua em Dushanbe, Tadjiquistão, no dia 1º de julho de 2024. (Xinhua/Cao Yang)

Dushanbe, 6 jul (Xinhua) -- Em seu estúdio em Dushanbe, Tadjiquistão, Musharrafa Sharipova, 76 anos, desembala com cuidado uma pintura bem preservada, que retrata vividamente a lendária antiga heroína chinesa Mu Guiying.

Mu, uma figura renomada nas lendas dos generais da Família Yang na Dinastia Song do Norte (960 -1127), é um símbolo cultural famoso na China, que reflete a coragem, resolução, lealdade e perspicácia feminina.

Sharipova recebeu a pintura como presente de seu pai em 1960, quando ela terminou a quarta série. Seu pai, então funcionário do Partido Comunista do Tadjiquistão, recebeu a pintura e uma coleção de arte de uma delegação chinesa visitante na década de 1950.

"A pintura era quase como uma bandeira, sugerindo que meu destino estava intimamente ligado à China", disse Sharipova, ex-vice-presidente da Sociedade Tadjique para Amizade e Relações Culturais com Países Estrangeiros.

Hoje, Sharipova disse que sua família mantém laços estreitos com a China há quatro gerações, do pai até o neto.

 

UM PAÍS COM MUITO SIGNIFICADO

Sharipova mencionou que os presentes da delegação chinesa foram prova das interações do seu pai com a China e plantou as sementes em seu coração para continuar esse trabalho na promoção da amizade com a China.

"O carinho especial que nossa família tem pela China e nossa proximidade com a história e cultura chinesas foram estabelecidos pelo meu pai. Desde muito jovem fui influenciada por ele e minha ligação com a China começou desde quando eu era criança", disse ela.

Em 2003, ela atuou como editora-chefe da revista "Amizade", uma publicação trimestral da Sociedade Tadjique para Amizade e Relações Culturais com Países Estrangeiros.

A revista cobriu extensivamente a China e lançou diversas edições especiais sobre o país. "A China sempre foi um foco principal", enfatizou ela.

Da década de 1990 a 2018, Sharipova visitou a China oito vezes e viu o rápido desenvolvimento do país.

"Cada visita revelou novos desenvolvimentos da China. A escala da construção e a arquitetura única foram surpreendentes", disse ela. "Todos os lugares da China estão se desenvolvendo de uma forma muito visível".

Ela também participa regularmente de atividades realizadas no Instituto Confúcio em Dushanbe, compartilhando suas experiências com a China com estudantes e os incentivando a aprender chinês e a conhecer a cultura chinesa.

Anos de interações pessoais e profissionais também trouxeram amizades estreitas a Sharipova com o povo chinês. "Para mim, a palavra ‘China’ significa muito!", disse ela.

 

LEGADO DE FAMÍLIA

Cada geração da família Sharipova manteve uma forte ligação com a China. Seu filho interage frequentemente com empresas chinesas em seu trabalho de logística. Seu neto, Sulton Sultonov, participa de intercâmbios culturais com seus colegas chineses em seu trabalho publicitário. Sua sobrinha-neta, Niso Nozirova, uma estudante universitária com especialização em chinês, é apaixonada pela cultura e música chinesas.

"A China sempre foi um tema próximo, inspirando muito interesse na história da nossa família. Preservar essas memórias preciosas e continuar as boas ações da nossa família são essenciais", disse Sultonov.

O neto de Sharipova, 14 anos, Amid Sharipov, é um entusiasta de tecnologia fascinado por inteligência artificial e novas tecnologias. Inspirado pelas inovações chinesas, ele sonha em estudar em uma universidade chinesa.

"O progresso chinês me surpreende e muitos especialistas preveem uma nova era de tecnologia liderada pela China", disse ele.

Sharipova pretende matricular o neto em setembro no Instituto Confúcio da Universidade Nacional Tadjique para aprender chinês.

"A cooperação da minha avó com a China e as várias visitas solidificaram minha vontade de seguir uma carreira na China. Realizar esse sonho trará muita alegria à minha família e honrará o legado do meu bisavô", disse o jovem de 14 anos.

Musharrafa Sharipova, ex-vice-presidente da Sociedade Tadjique para Amizade e Relações Culturais com Países Estrangeiros, fala durante entrevista à Xinhua em Dushanbe, Tadjiquistão, no dia 1º de julho de 2024. (Xinhua/Cao Yang)

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