Destaque: Aprender chinês ajuda jovens tadjiques a realizarem sonhos-Xinhua

Destaque: Aprender chinês ajuda jovens tadjiques a realizarem sonhos

2024-07-07 11:10:34丨portuguese.xinhuanet.com

Wu Zhengpeng (2º, à esquerda), professor da Faculdade de Gestão de Construção Urbana e Tecnologia Vocacional de Tianjin da China, explica o uso de dispositivos de mapeamento para estudantes no Oficina Luban em Dushanbe, Tadjiquistão, no dia 12 de abril de 2023. (Foto por Kalizhan Ospanov/Xinhua)

No Tadjiquistão, muitos jovens estudam chinês em instituições de ensino. Por exemplo, o Instituto Confúcio da Universidade Nacional do Tadjiquistão. Desde que foi criado em agosto de 2008, o instituto treinou cerca de 39 mil estudantes chineses.

Dushanbe, 4 jul (Xinhua) – “Um, dois, três!...”, em um estúdio de artes marciais em Dushanbe, capital do Tadjiquistão, Eleonora Faizova pratica rotinas de Wushu com um grupo de crianças de cerca de 10 anos, com seus comandos claros e firmes em chinês.

Faizova, 20 anos, é estudante da Federação de Wushu do Tadjiquistão e do Instituto Confúcio da Universidade Nacional do Tadjiquistão (TNU, na sigla em inglês). Para ela, praticar artes marciais e aprender chinês são duas atividades essenciais.

Quando criança, Faizova assistia a filmes com estrelas de kung fu como Jackie Chan. “Eu ficava encantava com os movimentos que ele fazia”, disse ela.

De Sanda e Taolu, duas categorias de Wushu competitivo, à esgrima, Faizova pratica artes marciais há 10 anos. “É muito cansativo, mas meu amor por isso me faz continuar”.

A Federação de Wushu do Tadjiquistão é frequentemente convidada para se apresentar no Instituto Confúcio. “Eu invejava os estudantes tadjiques que conseguiam se comunicar em chinês. Eu também queria aprender chinês e entender melhor a cultura chinesa”, ela relembrou como começou a aprender chinês há quatro anos no Instituto Confúcio da TNU.

Para avançar mais rápido, ela estudava de quatro a cinco horas por dia. “Por exemplo, escrevi a palavra ‘pimenta’ dezenas de vezes para conseguir memorizá-la”, disse ela.

Ela se inscreveu para cursar Direito como estudante de graduação na Universidade Normal do Leste da China. “Espero virar uma juíza, defender a igualdade e a justiça social, além de abrir uma escola de artes marciais e mostrar a cultura chinesa a mais pessoas no meu tempo livre”, disse Faizova sorrindo.

No Tadjiquistão, assim como, Faizova, muitos estudam chinês em instituições de ensino.

Por exemplo, o Instituto Confúcio da TNU. Desde que foi criado em agosto de 2008, o instituto treinou cerca de 39 mil estudantes chineses.

A Oficina Luban no Tadjiquistão, fundado pela Faculdade de Gestão de Construção Urbana e Tecnologia Vocacional de Tianjin da China e pela Universidade Técnica do Tadjiquistão, treina profissionais em energia térmica urbana e pesquisa de engenharia. Os estudantes que frequentam essas aulas estão ansiosos para aprender chinês.

“Quero ir para a China ter mais conhecimento profissional e virar professor universitário. Assim, mais pessoas poderão ajudar a construir nosso país”, disse Bakhtiyor Bozorzoda, estudante novato no curso de topografia e mapeamento da Universidade Técnica do Tadjiquistão.

“Meu sonho é aprender bem a língua chinesa e estudar na China”. Em Khujand, a segunda maior cidade do Tadjiquistão, foi realizado recentemente um concurso de discurso chinês no Instituto Confúcio do Instituto Mineiro-metalúrgico do Tadjiquistão, onde os estudantes mostraram amor genuíno pela língua e pela cultura chinesas.

Raboniddin Mahmudov, 28 anos, participou do evento como representante estudantil do Instituto Confúcio e ouviu o discurso de todos os concorrentes.

Mahmudov começou a aprender chinês há oito anos, quando era guia turístico em uma agência de viagens em Khujand. “A China e o Tadjiquistão são vizinhos, mas recebi poucos turistas chineses. Por isso decidi aprender chinês e desenvolver o mercado turístico chinês”, disse ele.

Em 2017, financiado por uma bolsa do Instituto Confúcio, Mahmudov viajou para a China para fazer um mestrado em ensino de chinês para falantes de outras línguas. Durante esse período, ele passou no exame HSK (Hanyu Shuiping Kaoshi ou Teste de Proficiência em Chinês) Nível 6, abriu uma agência de viagens em Khujand e estabeleceu um escritório em Jinan, capital da província de Shandong, no leste da China.

Ao longo dos anos, conforme as trocas entre a China e o Tadjiquistão ficavam mais frequentes, Mahmudov trabalhou mais. Só neste ano, ele recebeu mais de 2 mil turistas chineses.

“Alguns clientes chineses vêm não apenas para turismo, mas também para conhecer o mercado tadjique em busca de oportunidades de investimento e cooperação”, disse ele. “Ajudar os amigos chineses a entender melhor meu país e contribuir para a expansão das trocas entre Tadjiquistão e China torna meu trabalho muito valioso”.

Ren Gengtian, diretor chinês do Instituto Confúcio do Instituto Mineiro-metalúrgico do Tadjiquistão, disse que graças à Iniciativa do Cinturão e Rota e ao desenvolvimento contínuo das relações China-Tadjiquistão, um número crescente de jovens tadjiques escolhe aprender chinês e participa de trabalhos relacionados com a China, tornando-se construtores e beneficiários da amizade entre os dois países.

“Anos atrás, a Universidade de Petróleo da China (Leste da China) e o Instituto Mineiro-metalúrgico do Tadjiquistão estabeleceram conjuntamente o Instituto Confúcio para promover a educação chinesa em Khujand, uma cidade antiga na Rota da Seda”, disse Ren.

O instituto enviou centenas de estudantes excepcionais para estudar na China através de vários programas de bolsas de estudo, e “suas vidas mudaram”, acrescentou Ren.

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