Comentário: Afirmação de Washington sobre “colapso da China” está desatualizada e sem fundamentos-Xinhua

Comentário: Afirmação de Washington sobre “colapso da China” está desatualizada e sem fundamentos

2024-06-12 11:16:32丨portuguese.xinhuanet.com

Foto aérea de drone tirada no dia 9 de maio de 2024 mostra contêineres transportados no terminal de contêineres do Porto de Lianyungang, província de Jiangsu, leste da China. (Foto por Geng Yuhe/Xinhua)

A persistente teoria do “colapso da China” está destinada a falhar novamente porque não é fundamentada com fatos, principalmente sob os vários novos motores de crescimento da economia chinesa.

Beijing, 10 jun (Xinhua) -- Imagine um homem que viajou no tempo desde a década de 1990 até os dias de hoje e encontrou o mundo transformado de forma inimaginável. Contudo, à medida que ele se acostuma, fica surpreso ao ouvir antigas previsões sobre o iminente colapso econômico da China.

A última previsão veio do presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou que a economia da China está à beira do colapso. “Como ela vai crescer? É uma economia que está à beira do colapso. Pensar que a economia deles está crescendo? Conta outra”, disse Biden à revista Time em entrevista publicada na terça-feira.

O viajante do tempo pode rir da ironia. A mesma retórica alarmista que ele ouviu antes ainda continua, e são esses políticos dos EUA que deveriam dar ao mundo uma pausa com essas falas negativas.

Além disso, geralmente é o mesmo tipo de pessoas em Washington que vê as conquistas econômicas da China como uma séria ameaça à hegemonia dos EUA.

A narrativa de Washington sobre um iminente “colapso da China” tem sido uma referência há décadas. A insistência nessa teoria revela mais sobre as inseguranças e os interesses estratégicos daqueles que a promovem do que sobre a atual trajetória de desenvolvimento da China.

As previsões vão desde as chamadas crises demográficas e dívidas excessivamente alavancadas até à degradação ambiental. Embora esses desafios sejam legítimos, a narrativa ignora frequentemente a resiliência adaptativa da China e a forte capacidade do seu governo para implementar reformas e superar obstáculos econômicos.

A afirmação de Biden surgiu na mesma altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) da China em 2024 para 5%, em comparação à projeção de abril, que era de 4,6%.

Turistas visitam shopping isento de impostos em Sanya, província de Hainan, sul da China, no dia 5 de outubro de 2020. (Xinhua/Guo Cheng)

A revisão dessa alta foi “impulsionada por um forte crescimento do PIB no primeiro trimestre em 2024 e por medidas políticas recentes”, disse a primeira diretora-geral adjunta do FMI, Gita Gopinath, no final de maio, destacando que o governo chinês se concentrou adequadamente em abordar as vulnerabilidades no setor imobiliário, dívidas do governo local e instituições financeiras menores.

A persistente teoria do “colapso da China” está destinada a falhar novamente porque não é fundamentada com fatos, especialmente sob os vários novos motores de crescimento da economia chinesa.

Um exemplo notável é o progresso no setor da energia limpa. Na indústria de veículos elétricos (VEs), um incômodo para Washington, a China tem uma cadeia industrial doméstica abrangente, que engloba baterias, sistemas de controle eletrônico, motores, vários componentes e veículos completos.

Essa integração vertical não só fortalece o mercado de VEs, como solidifica a posição da China como líder global em tecnologia verde.

O potencial promissor para o desenvolvimento futuro da economia chinesa destaca os motivos ocultos por detrás das implacáveis ​​previsões de colapso propagadas pelos políticos dos EUA e pelos seus meios de comunicação social e aliados ocidentais.

“A atual propaganda catastrófica sobre a China diz mais sobre o sentimento de confusão, inércia e impotência da elite ocidental do que sobre fatos que estejam acontecendo na China”, afirmou a revista on-line britânica Spiked em um artigo chamado “A queda da China? Não conte com isso”.

“Uma elite ocidental que perdeu seu sentido de propósito e confiança pode buscar consolo no colapso iminente do seu maior adversário geopolítico”, acrescentou.

Em última análise, o retrato implacável de uma China em “colapso” serve para esconder a imagem real: uma nação em evolução dinâmica, em adaptação contínua e que contribui significativamente para a economia global.

As mesmas vozes que preveem a queda da China ignoram frequentemente seus próprios desafios internos e não reconhecem o potencial de benefício mútuo que resultaria da cooperação com a China. Como o viajante do tempo perceberia, o mundo mudou, e o mesmo deve acontecer com as narrativas e a mentalidade de soma zero a que os políticos dos EUA se apegam.

Fale conosco. Envie dúvidas, críticas ou sugestões para a nossa equipe através dos contatos abaixo:

Telefone: 0086-10-8805-0795

Email: portuguese@xinhuanet.com