Especialistas dos EUA pedem coragem e força nas relações EUA-China-Xinhua

Especialistas dos EUA pedem coragem e força nas relações EUA-China

2024-02-09 10:11:05丨portuguese.xinhuanet.com

Convidada conversa com artesão que exibe artefatos de porcelana da China em recepção para comemorar o Ano do Dragão no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 5 de fevereiro de 2024. (Foto por Winston Zhou/Xinhua)

“Para ter mais melhorias, nossos países precisam agir com a coragem e a força do espírito do dragão”, disse o presidente do Comitê Nacional das Relações EUA-China, Stephen Orlins.

Por Yang Shilong e Xing Yue

Nova York, 7 fev (Xinhua) -- Coragem e força, como exemplificado pelo Ano do Dragão, são muito necessárias para melhorar ainda mais os laços EUA-China, a relação bilateral mais importante do mundo, disseram especialistas dos EUA.

“Evolução, melhorias, recomeços e uma base para o sucesso a longo prazo (que o Ano do Dragão representa) é exatamente o que as relações EUA-China precisam”, disse Jan Berris, vice-presidente do Comitê Nacional das Relações EUA-China (NCUSCR, na sigla em inglês), em recepção no começo desta semana em Nova York para comemorar o Ano do Dragão, que começa em 10 de fevereiro.

Jan Berris, vice-presidente do Comitê Nacional das Relações EUA-China, discursa em recepção para comemorar o Ano do Dragão no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 5 de fevereiro de 2024. (Foto por Winston Zhou/Xinhua)

As pessoas estão satisfeitas por ver que as relações EUA-China melhoraram após a cúpula entre os dois chefes de Estado que aconteceu em novembro em São Francisco, disse Berris.

“Mas o degelo que acontece atualmente nas relações irá simplesmente virar uma piscina de água parada, a menos que todos nos comprometamos a fazer o trabalho árduo que será necessário para evoluir, melhorar, recomeçar e estabelecer uma base para sucesso a longo prazo”, disse Berris, que presenciou vários eventos que fizeram história para as relações China-EUA, incluindo a Diplomacia do Pingue-pongue.

Stephen Orlins, presidente do Comitê Nacional das Relações EUA-China, discursa em recepção comemorativa do 45º aniversário das relações diplomáticas China-EUA no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 17 de janeiro de 2024. (Xinhua/Li Rui)

Mencionando que as relações EUA-China enfrentaram “algumas dificuldades, para dizer o mínimo” no ano passado, o presidente do NCUSCR, Stephen Orlins, disse que a cúpula de São Francisco “colocou a relação nos eixos para beneficiar os povos dos Estados Unidos e da China”.

“Para ter mais melhorias, nossos países precisam agir com a coragem e a força do espírito do dragão. Se fizermos isso, o Ano do Dragão será de paz, prosperidade e vitalidade”, disse Orlins, primeiro em mandarim, depois em inglês.

Cônsul-geral da China em Nova York, Huang Ping, fala em recepção para comemorar o Ano do Dragão no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 5 de fevereiro de 2024. (Foto por Winston Zhou/Xinhua)

Para Edward Mermelstein, comissário para Assuntos Internacionais da cidade de Nova York, “as relações entre a cidade de Nova York e a China sempre foram boas e só irão melhorar”.

A cidade, sede da maior diáspora chinesa nos Estados Unidos, participou de “diálogos produtivos” com parceiros chineses, incluindo a província de Guangdong, para fortalecer ainda mais os laços econômicos, culturais e educacionais com a China, disse Mermelstein.

“O Ano Novo Lunar oferece a oportunidade de nos reunirmos com amigos e familiares para aproveitar os ricos sabores da culinária chinesa e honrarmos as tradições que nos unem a todos. É um momento para refletir sobre nossos valores conjuntos de resiliência e esperança, que o Ano do Dragão engloba”, disse Mermelstein.

Em outro evento realizado em meados de janeiro pelo Consulado Geral da China em Nova York, em comemoração ao 45º aniversário das relações diplomáticas China-EUA, Orlins disse que interesses e responsabilidades comuns uniram os Estados Unidos e a China há 45 anos e continuam sendo fundamentais na relação bilateral mais essencial do mundo atualmente.

Compartilhando suas experiências pessoais durante a visita do então vice-primeiro-ministro chinês, Deng Xiaoping, aos Estados Unidos em 1979, Orlins disse que tanto os Estados Unidos quanto a China deveriam abraçar a sabedoria da geração mais velha de líderes que trabalharam bem juntos.

Noel Lateef, presidente da Associação de Política Externa, discursa em recepção comemorativa do 45º aniversário das relações diplomáticas China-EUA no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 17 de janeiro de 2024. (Xinhua/Li Rui)

Noel Lateef, presidente da Associação de Política Externa, analisou os papéis significativos de ambas as nações em momentos críticos da história global e sua responsabilidade conjunta na manutenção da paz e estabilidade globais.

Lateef anunciou que sua organização planejará várias conferências sobre as relações EUA-China este ano para promover o respeito e a confiança mútuos entre os dois países.

Susan Elliott, presidente e CEO do Comitê Nacional de Política Externa Americana, fala em recepção comemorativa do 45º aniversário das relações diplomáticas China-EUA no Consulado Geral da China em Nova York, no dia 17 de janeiro de 2024. (Xinhua/Li Rui)

Susan Elliott, presidente e CEO do Comitê Nacional de Política Externa Americana, destacou o momento essencial em 1979, quando o então presidente dos EUA, Jimmy Carter, facilitou a normalização das relações com a China.

Ela mencionou que a cúpula de São Francisco resultou em mais de 20 resultados e foi “um passo muito positivo na direção certa”.

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