Foto mostra entrada do Centro Regional Mediterrâneo de Medicina Tradicional Chinesa (CRMMTC), em Paola, Malta, no dia 7 de maio de 2022. (Xinhua/Chen Wenxian)

Desde 1993, o governo chinês já enviou 19 equipas médicas para Malta, tratando aproximadamente 250 mil pacientes.

Valeta, 17 nov (Xinhua) -- A acupuntura foi ótima para Sophie Biro, uma menina de oito anos que luta contra problemas digestivos agudos.

“Senti um pouco de dor no tratamento, mas depois passou e me senti melhor”, disse ela à Xinhua após seu segundo tratamento esta semana no Centro Regional Mediterrâneo de Medicina Tradicional Chinesa (CRMMTC) em Malta.

“Posso comer mais depois da acupuntura”, disse ela, conversando animada sobre a alegria de comer torradas, mingau e arroz sem sentir náuseas.

Sophie e sua família se mudaram de Londres para Malta em maio de 2021. Foi quando Sophie começou a desenvolver sintomas como diarreia recorrente, dor de estômago, vômitos e febre. Esses problemas a deixaram fisicamente debilitada, o que deixou sua mãe, Anita Tompai, muito preocupada.

Anita disse que nenhum dos tratamentos hospitalares de Sophie teve efeitos duradouros até o momento e ela estava relutante em deixar a filha continuar com os antibióticos.

Assim, quando encontrou algumas informações sobre o CRMMTC nas redes sociais há algumas semanas, a mãe de 42 anos decidiu recorrer à medicina tradicional chinesa (MTC) como “último recurso”.

O fato de a acupuntura não ter efeitos colaterais foi decisivo para Anita.

“Minha filha se sentiu muito melhor logo após o primeiro tratamento de acupuntura”, disse ela. “Estou muito feliz e grata pelos resultados”, disse Anita emocionada.

Sophie é uma das pacientes mais jovens tratadas pelo CRMMTC, disse Feng Hua, chefe da equipe médica chinesa em Malta e também médica assistente de Sophie.

Feng a descreveu como corajosa e cooperativa. Felizmente, os sintomas digestivos de Sophie diminuíram rapidamente após o primeiro tratamento, deixando apenas uma leve dor abdominal. No segundo tratamento, sua pele melhorou muito, indicando uma recuperação constante, disse Feng.

Agora Sophie está ansiosa para compartilhar suas experiências com outras pessoas.

“Quero que minha melhor amiga também tente acupuntura”, disse Sophie, acrescentando que sua amiga, que é um ano mais nova, tem o hábito de roer as unhas e reclama frequentemente de dores de estômago.

Vendo que a condição da filha melhorava constantemente, Anita ficou aliviada, mas se arrependeu de não ter trazido Sophie ao CRMMTC antes. Ela disse que estava pronta para continuar com os tratamentos de acupuntura para Sophie, para evitar a recorrência dos problemas digestivos.

Paciente recebe tratamento de acupuntura no Centro Regional Mediterrâneo de Medicina Tradicional Chinesa (CRMMTC) em Paola, Malta, no dia 27 de abril de 2021. (Xinhua/Chen Wenxian)

Desde 1993, o governo chinês já enviou 19 equipas médicas para Malta, tratando aproximadamente 250 mil pacientes. Em 1994, a China e Malta assinaram um acordo de cooperação sobre MTC e estabeleceram o CRMMTC.

Nos últimos 30 anos, o uso da MTC aumentou muito em Malta, disse Feng. O centro também recebe pacientes de toda a Europa e oferece formação profissional em MTC, disse ela.