Projeto de alívio da pobreza apoiado pela China traz esperança à aldeia remota do Camboja-Xinhua

Projeto de alívio da pobreza apoiado pela China traz esperança à aldeia remota do Camboja

2023-09-18 13:19:41丨portuguese.xinhuanet.com

Foto aérea tirada no dia 14 de setembro de 2023 mostra vila de Tanorn, distrito de Bati, província de Takeo, Camboja. (Foto por Van Pov/Xinhua)

Bati, Camboja, 16 set (Xinhua) -- Lançado em janeiro de 2021, o quase concluído Projeto de Aldeia de Amizade Camboja-China para Alívio da Pobreza trouxe grandes mudanças para a remota e empobrecida aldeia de Tanorn, tirando os moradores da pobreza e melhorando o ambiente educacional para as crianças locais.

Situada no distrito de Bati, na província de Takeo, a cerca de 60 km a sul da capital do país, Phnom Penh, a pequena aldeia de Tanorn, com uma área total de 72 hectares, abriga 127 famílias totalizando 615 pessoas.

O chefe da aldeia de Tanorn, Pang Samedy, disse que ela estava isolada devido a estradas de acesso precárias, falta de água potável, eletricidade, escola e centro de saúde, mas a situação mudou completamente depois que a Fundação Chinesa para a Paz e o Desenvolvimento (FCPD) financiou o projeto de alívio da pobreza na aldeia.

"Agora, os moradores podem plantar arroz duas vezes por ano, com estradas de acesso adequadas, e têm acesso a energia solar e água potável. Além disso, alguns receberam fundos para criar galinhas e patos, ou cultivar vegetais", disse ele à Xinhua na quinta-feira.

"O projeto alavancou os padrões de vida dos aldeões do zero para um nível moderado", disse ele.

Samedy disse que os moradores da aldeia de Tanorn estão felizes aproveitando os benefícios do projeto de desenvolvimento financiado pela China.

"Gostaria de agradecer muito à China por ajudar a desenvolver a aldeia de Tanorn, a transformando em uma aldeia moderadamente próspera", disse ele.

Pech Navy, moradora de 43 anos, disse que o projeto mudou a vida de sua família. Agora ela pode trabalhar em uma fábrica de vestuário e seus filhos podem ir à escola depois que o projeto construiu uma estrada de concreto ligando a aldeia a outros locais.

"Antes, era muito difícil chegar até a capital, Phnom Penh, ou trabalhar em uma fábrica de vestuário devido às más estradas de acesso", disse ela à Xinhua.

Trabalhando na fábrica de vestuário, Navy ganha cerca de 250 dólares por mês.

Era ainda mais difícil para os aldeões vender arroz em casca ou porcos porque os compradores não vinham até aqui por causa das más condições das estradas, acrescentou ela.

"Agora, o projeto forneceu estradas de concreto, energia solar e água potável. Nossos meios de subsistência estão melhores já que, com boas estradas, podemos trabalhar na fábrica de vestuário e voltar para casa facilmente para encontrar nossos filhos todos os dias", disse a mãe de três filhos.

O projeto também construiu um edifício de concreto de dois andares com 12 salas de aula para a Escola Primária Angkomnob, no distrito de Bati, o que beneficiou muito as crianças da aldeia de Tanorn.

A filha de 13 anos de Navy, Sal Samnang, estudante da sexta série, disse que o projeto também forneceu material escolar a todos os estudantes da escola.

"Recebi materiais do projeto chinês, incluindo bicicleta, bolsa, garrafa d’água, lancheira, canetas, lápis, borrachas e outros materiais", disse ela à Xinhua.

"Quero agradecer à China por ter construído este edifício escolar e por ter trazido mais desenvolvimento para minha aldeia", acrescentou ela.

Foto aérea tirada no dia 14 de setembro de 2023 mostra prédio escolar apoiado pela China na Escola Primária Angkomnob, distrito de Bati, província de Takeo, Camboja. (Foto por Van Pov/Xinhua)

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