Ottawa, 8 mai (Xinhua) -- A embaixada da China no Canadá o condenou veementemente nesta segunda-feira por ter pedido a um funcionário consular chinês que deixasse o país.
De acordo com um comunicado de imprensa da embaixada chinesa, o lado canadense declarou descaradamente persona non grata um funcionário consular do Consulado-Geral da China em Toronto com base em rumores da chamada "Interferência da China", propagados por alguns políticos e meios de comunicação.
Isso violou gravemente o direito internacional, as normas básicas que regem as relações internacionais e os acordos bilaterais relacionados, e sabotou as relações China-Canadá; o lado chinês condena veementemente e se opõe firmemente a isso e apresentou um protesto severo ao lado canadense, disse o documento.
"O lado chinês tomará contramedidas resolutas e todas as consequências delas decorrentes serão enfrentadas pelo lado canadense", afirmou.
A China nunca interfere nos assuntos internos de outros países, disse a embaixada chinesa. A chamada "Interferência da China" é totalmente infundada, é a difamação contra a China e a manipulação política movida por viés ideológico. Tais provocações do lado canadense minaram gravemente os direitos e interesses legítimos do pessoal diplomático e consular chinês.
Deve-se salientar que o pessoal diplomático e consular chinês no Canadá desempenha sempre as suas funções de acordo com as convenções internacionais e acordos bilaterais relacionados. Em vez de proteger os direitos legítimos do pessoal diplomático e consular da China, o lado canadense optou por tolerar e ecoar o alarde das forças anti-China e conduzir ações extremas contra um funcionário consular chinês. A China não aceita isso de maneira nenhuma, disse.
"Pedimos ao lado canadense que se afaste da beira do abismo e se abstenha de avançar mais no caminho errado", disse o comunicado. "Se o lado canadense agir de forma irresponsável e arbitrária, será recebido com as reações resolutas e fortes da China."