Astana, 22 jun (Xinhua) -- Diante de uma economia global em desaceleração e aumento do protecionismo, a cooperação entre a China e os países da Ásia Central continua a se fortalecer, criando novas oportunidades para fortalecer os laços, disse um relatório de think tank da Xinhua divulgado no domingo.
Independentemente das mudanças no cenário internacional, a China permanecerá comprometida com uma abertura de alto nível e aprofundará sua cooperação com a Ásia Central, conforme destacado no relatório intitulado "Defendendo o Espírito China-Ásia Central: Conquistas, Oportunidades e Perspectivas para a Cooperação Regional", divulgado pelo Instituto Xinhua, um think tank vinculado à Agência de Notícias Xinhua.
O compromisso da China em avançar com uma abertura de alto nível tem gerado oportunidades para empresas da Ásia Central acessarem o vasto mercado chinês e promoverem economias de escala. Plataformas como a Exposição Internacional de Importação da China e a Exposição Internacional da Rota da Seda ofereceram novas oportunidades para empresas da Ásia Central expandirem sua presença global.
China e os países da Ásia Central possuem estruturas industriais altamente complementares, oferecendo amplas oportunidades para o desenvolvimento coordenado de cadeias industriais e de suprimentos, de acordo com o relatório. Os dois lados estão se alinhando de perto em áreas como energia renovável, inovação digital e modernização agrícola.
Projetos de infraestrutura como a ferrovia China-Quirguistão-Uzbequistão e o Expresso China-Europa pelo Mar Cáspio estão transformando a Ásia Central em um polo de trânsito pivotal, conectando-a com mercados da Europa, Oriente Médio e Sul da Ásia. Isso tem elevado a importância geoeconômica da região e aberto novas possibilidades para um desenvolvimento mais diversificado, melhorando assim a posição geoecômica da região e oferecendo novas oportunidades para um desenvolvimento diversificado.
Entretanto, o relatório aponta que ainda existem desafios. O aumento do unilateralismo, do protecionismo comercial e a volatilidade do mercado global exercem pressão sobre a cooperação. Além disso, ameaças não tradicionais à segurança, como o terrorismo, o extremismo e as questões de cibersegurança, tornam a relação entre a China e a Ásia Central mais complexa. Lidar com esses desafios exigirá maior coordenação entre as partes.

