Beijing, 18 jun (Xinhua) -- Um número crescente de expositores dos Estados Unidos participará da terceira Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, em inglês) em julho deste ano, sinalizando sua confiança na economia chinesa, apesar dos ventos contrários contra a globalização, informou o organizador do evento na terça-feira.
O número de expositores dos EUA deve aumentar 15% em comparação à edição anterior, e 60% deles são empresas da Global Fortune 500, disse Yu Jianlong, vice-presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT, em inglês), em uma coletiva de imprensa.
A gigante tecnológica norte-americana Nvidia deverá fazer sua estreia na exposição. Durante a sua visita a Beijing em abril, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, reuniu-se com o presidente do CCPIT, Ren Hongbin, e enfatizou que a China é um mercado muito importante para a Nvidia, expressando a vontade da empresa de continuar a cooperação com a China.
Os participantes do exterior na próxima exposição devem representar 35% do total dos 650 expositores de 75 países, regiões e organizações internacionais, com metade dos participantes do exterior vindos da Europa e dos Estados Unidos, de acordo com Yu.
"Em meio a um cenário de situação internacional complexa e ventos contrários à globalização, a reunião de tantos amigos de todo o mundo, especialmente aqueles da comunidade empresarial global, é um voto de confiança na exposição e também no desenvolvimento econômico da China", disse Yu.
A terceira CISCE será realizada em Beijing de 16 a 20 de julho, com a Tailândia como país convidado de honra.
Como a primeira exposição de nível nacional do mundo com foco em cadeias de suprimentos, a exposição é um produto público compartilhado internacionalmente. Realizada pela primeira vez em 2023, a exposição contribuiu para a construção de cadeias industriais e de suprimentos globais mais seguras, estáveis, abertas e inclusivas, de acordo com o CCPIT.
No ano passado, as empresas norte-americanas marcaram forte presença na segunda edição da exposição em Beijing, com empresas norte-americanas conhecidas, como Apple e Tesla, buscando explorar ainda mais o vasto mercado chinês.
A próxima exposição contará com uma nova área dedicada à cadeia de inovação, com o objetivo de promover a comercialização de tecnologias desenvolvidas em laboratórios e promover a integração perfeita entre as cadeias de inovação e industriais, segundo o CCPIT.

