Taiwan não tem base, razão ou direito de participar da Assembleia Mundial da Saúde, diz porta-voz-Xinhua

Taiwan não tem base, razão ou direito de participar da Assembleia Mundial da Saúde, diz porta-voz

2025-05-20 10:25:17丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 19 mai (Xinhua) -- A região de Taiwan, da China, não tem base, razão ou direito de participar da Assembleia Mundial da Saúde (AMS), a menos que seja aprovada pelo governo central, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta segunda-feira.

O porta-voz fez as observações em resposta a uma decisão tomada na segunda-feira pela AMS, o mais alto órgão decisório da Organização Mundial da Saúde (OMS), de não incluir em sua agenda uma proposta sobre a participação de Taiwan como observadora.

O porta-voz afirmou que, na segunda-feira, tanto o Comitê Geral quanto a Sessão Plenária da 78ª AMS decidiram rejeitar a proposta apresentada por alguns países. Este foi o nono ano consecutivo em que a AMS rejeita a chamada "proposta relacionada a Taiwan".

"A posição da China sobre a participação da região de Taiwan nas atividades de organizações internacionais, incluindo a OMS, é consistente e clara. Ou seja, deve ser tratada em conformidade com o princípio de Uma Só China, que também é um princípio fundamental, conforme demonstrado pela Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU e pela Resolução 25.1 da AMS", enfatizou o porta-voz.

Devido à persistente postura separatista das autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan, a base política para a região de Taiwan participar da AMS não existe mais, disse o porta-voz.

Enquanto isso, o porta-voz afirmou que o governo central chinês atribui grande importância à saúde e ao bem-estar dos compatriotas em Taiwan. Sob o pré-requisito de que o princípio de Uma Só China seja mantido, o governo central tomou as providências adequadas para a participação da região de Taiwan nos assuntos globais de saúde, e os especialistas médicos e de saúde da região de Taiwan podem participar das reuniões técnicas da OMS.

No último ano, a região de Taiwan apresentou 11 solicitações para participar das atividades técnicas da OMS, que envolveram 12 participantes, e todas as solicitações foram aprovadas pelo governo central. No âmbito do Regulamento Sanitário Internacional, a região de Taiwan conta com mecanismos de troca de informações completos e desimpedidos com a OMS e outros países do mundo, e pode acessar e relatar prontamente à OMS informações relacionadas a emergências de saúde, observou o porta-voz.

Isso demonstra plenamente que o governo central chinês tem abordado com honestidade as questões de saúde que preocupam os compatriotas em Taiwan, que a região de Taiwan dispõe de canais suficientes e desimpedidos para participar da comunicação e cooperação da OMS no domínio técnico e que os direitos da população de Taiwan em relação à saúde estão devidamente protegidos.

"A chamada 'lacuna' nos esforços globais contra a epidemia não passa de uma mentira politicamente motivada", disse o porta-voz.

Há algum tempo, as autoridades do PPD e certos países vêm descaradamente invertendo a história, distorcendo e desafiando deliberadamente a Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU para desafiar o princípio de Uma Só China. Eles estão essencialmente tentando desafiar não apenas a soberania e a integridade territorial da China, mas também a justiça internacional e o consenso prevalecente, bem como a ordem internacional pós-guerra, afirmou o porta-voz.

O porta-voz disse que a decisão da China de não aprovar a participação da região de Taiwan na AMS deste ano conta com amplo apoio e compreensão da comunidade internacional. A esmagadora maioria dos países da comunidade internacional reafirmou à China que apoia a Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU, apoia firmemente o princípio de Uma Só China e se opõe à participação de Taiwan na AMS. Eles expressaram seu apoio à posição da China por vários meios, como escrever ao diretor-geral da OMS.

"Isso demonstra que o compromisso com o princípio de Uma Só China representa as tendências da opinião global, a convergência da história e os interesses nacionais fundamentais. O compromisso da comunidade internacional com o princípio de Uma Só China não deve ser desafiado ou abalado", enfatizou o porta-voz.

Independentemente do que as autoridades do PPD digam ou façam, isso não muda o fato de que os dois lados do Estreito de Taiwan pertencem à mesma China e Taiwan é parte da China, nem pode deter a tendência para a reunificação final e inevitável da China. A "independência de Taiwan" não leva a lugar nenhum e as provocações para isso estão fadadas ao fracasso, afirmou o porta-voz.

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