Lhasa, 28 mar (Xinhua) -- Os internatos desempenham um papel vital no fornecimento de educação para crianças de áreas agrícolas e pastoris remotas na Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China, segundo relatório divulgado na sexta-feira.
Nessas áreas, o acesso às escolas pode ser um desafio devido à altitude elevada, ambientes naturais adversos, densidade populacional extremamente baixa e longas distâncias, aponta o relatório intitulado "Direitos Humanos em Xizang na Nova Era".
Para resolver esse problema, Xizang seguiu a mesma prática que o resto do país, de acordo com a Lei de Educação Obrigatória, fornecendo serviço de acomodação e cobrindo todas as despesas de embarque, hospedagem e estudo básico para os alunos em algumas escolas, segundo o relatório, que foi divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
Os alunos e os pais podem escolher se desejam se hospedar nas escolas, e os alunos podem ir para casa durante os finais de semana e feriados, acrescentou.
As medidas visam proteger os direitos de igualdade dos estudantes de todos os grupos étnicos à educação de alta qualidade, disse o documento.
Entre 2014 e 2024, o governo de Xizang destinou cerca de 302,3 bilhões de yuans (US$ 42,1 bilhões) para investimentos em educação, de acordo com o documento.
Em 2012, Xizang liderou todo o país na oferta de 15 anos de educação com financiamento público, desde o jardim de infância até o ensino médio, mostra o relatório.
Até 2024, a taxa bruta de matrículas na educação pré-escolar atingiu 91,33% na região, a taxa de conclusão da educação obrigatória de nove anos foi de 97,86%, a taxa bruta de matrículas em escolas de ensino médio atingiu 91,56% e a taxa bruta de matrículas no ensino superior foi de 57,81%, de acordo com o documento.
Os principais indicadores educacionais em Xizang atingiram ou excederam a média nacional, segundo o documento.