Rio de Janeiro, 1º jan (Xinhua) -- O economista Gabriel Galípolo iniciou nesta quarta-feira, 1º de janeiro, um mandato de quatro anos à frente do Banco Central do Brasil, a maior economia da América Latina, após a nomeação determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Galípolo sucede a Roberto Campos Neto, nomeado para um mandato de quatro anos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, aplicando pela primeira vez a lei de independência do Banco Central aprovada pelo Congresso.
O novo presidente do Banco Central foi assessor econômico da campanha presidencial de Lula em 2022, depois assumiu o cargo de vice-ministro da Fazenda e este ano assumiu como um dos diretores da autoridade monetária.
A indicação de Galípolo foi publicada no dia 30 no Diário Oficial da União, após ter sido aprovada pelo Senado para ocupar o cargo.
Galípolo, de 42 anos, é formado em Ciências Econômicas com mestrado em Economia Política e entre 2017 e 2021 foi presidente do Banco Fator, na cidade de São Paulo.
O novo presidente assume o Banco Central em meio a aumentos contínuos da taxa básica de juros Selic, que devem continuar pelo menos até março deste ano.
Na última reunião de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de 11,25% para 12,25% ao ano e sinalizou mais altas de cerca de 1 ponto percentual nas próximas duas reuniões para cumprir as metas de inflação. Fim