Primeira visita de especialista húngaro à China-Xinhua

Primeira visita de especialista húngaro à China

2025-01-02 13:38:54丨portuguese.xinhuanet.com

Foto de drone tirada no dia 15 de novembro de 2024 mostra o 100.000º trem de carga China-Europa, com código X8083, partindo da Estação Tuanjiecun em Chongqing, sudoeste da China. (Xinhua/Wang Quanchao)

Kiszelly participou de uma viagem de estudo e conferência na China no final de novembro que o deixou com uma forte impressão do desenvolvimento, da história e da abordagem da China para o futuro.

Por Geza Molnar

Budapeste, 31 dez (Xinhua) -- Para Zoltan Kiszelly, diretor do Centro de Análises Políticas da Fundação Szazadveg da Hungria, sua primeira visita à China foi uma mistura de descoberta, diálogo e apreciação cultural.

Kiszelly participou de uma viagem de estudo e conferência na China no final de novembro que o deixou com uma forte impressão do desenvolvimento, da história e da abordagem da China para o futuro.

"Foi a primeira vez que fui à China", disse Kiszelly em entrevista exclusiva à Xinhua. O especialista húngaro compareceu ao lançamento do livro do diretor político do primeiro-ministro Viktor Orban, Balazs Orban, que promove a posição do governo húngaro sobre conectividade.

A jornada começou em Chongqing, uma metrópole movimentada onde o serviço de trem de carga China-Europa (Yuxin'ou) foi lançado em março de 2011, estabelecendo um corredor de comércio terrestre direto entre a China e a Europa.

"Foi impressionante ver o centro logístico onde as mercadorias são montadas e preparadas para embarque para a Europa", comentou ele. Ver onde os trens começam sua longa jornada deu a Kiszelly uma noção real da visão da China para a conectividade global.

MARAVILHAS TECNOLÓGICAS E CULTURAIS

A visita de Kiszelly a Chongqing demonstrou o foco duplo da cidade em inovação de ponta e herança antiga. Em uma empresa de robótica, ele observou como a tecnologia estava sendo usada para lidar com tarefas perigosas. "Foi fascinante ver a tecnologia do século 21 na prática", disse ele. "Esses robôs podem assumir trabalhos perigosos de pessoas que trabalham em ambientes com risco".

Foto aérea de drone mostra navios na Garganta de Qutang, uma das Três Gargantas no Rio Yangtze, condado de Fengjie, município de Chongqing, sudoeste da China, no dia 19 de dezembro de 2024. (Xinhua/Wang Quanchao)

As experiências culturais foram igualmente marcantes. "Visitamos esculturas de montanha de 800 anos, que são monumentos da antiga cultura chinesa", compartilhou ele. "E o cruzeiro noturno no Rio Yangtze, com as luzes da cidade iluminando o horizonte, foi impressionante".

Kiszelly também destacou a receptividade das pessoas. "Conversamos com técnicos, engenheiros e acadêmicos", disse ele.

CONECTANDO PASSADO E FUTURO

De Chongqing, Kiszelly viajou para Beijing para uma conferência de dois dias no Museu Arqueológico Chinês. O local em si simboliza a visão da China de conectar o passado com o futuro. "A conferência justapôs 5.000 anos de história com discussões sobre o século 21", disse Kiszelly, refletindo sobre a profundidade da civilização chinesa e sua perspectiva ambiciosa.

A infraestrutura moderna de Beijing, que sediou os Jogos Olímpicos de verão e inverno, também deixou uma impressão duradoura. "A escala e a organização do desenvolvimento são nítidas", disse ele. Ele também visitou o Museu do Partido Comunista da China, que descreveu como uma narrativa convincente da jornada da China, apresentada de forma acessível.

FUTURO COMPARTILHADO

Kiszelly mencionou que a Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) se alinha perfeitamente com a política de "Abertura Oriental" da Hungria.

Pessoas observam paisagem de outono no parque florestal olímpico em Beijing, capital da China, no dia 31 de outubro de 2024. (Xinhua/Li Xin)

Ele lembrou que a Hungria é um dos primeiros países a reconhecer a República Popular da China e a primeira nação europeia a aderir à ICR. "Isso ressalta e mostra o relacionamento de longo prazo entre a Hungria e a China", disse ele.

Kiszelly observou que a escala do desenvolvimento urbano e da capacidade de fabricação da China é incomparável. Ele viu um nível de foco industrial e inovação raramente encontrado em outros lugares. "Foi impressionante ver quantas pessoas, quantos engenheiros e quantas empresas trabalham pelo futuro".

Uma palavra se repetiu com frequência durante a entrevista de Kiszelly: conectividade. "Com a tecnologia chinesa, podemos desenvolver nossos países e enfrentar ameaças comuns à humanidade. Por exemplo, com a tecnologia verde da China, veículos elétricos, painéis solares e outras inovações renováveis, podemos enfrentar as mudanças climáticas. Temos um ambiente melhor e melhores condições de vida. É assim que o governo húngaro enxerga a conectividade".

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