Destaque: Médicos camaroneses buscam reforçar cooperação com a China no combate à malária-Xinhua

Destaque: Médicos camaroneses buscam reforçar cooperação com a China no combate à malária

2024-04-27 12:08:04丨portuguese.xinhuanet.com

Enfermeira vacina criança contra malária em um hospital distrital em Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Yaoundé, 25 abr (Xinhua) -- Em Soa, uma cidade a cerca de 20 quilômetros ao norte da capital de Camarões, Yaoundé, a malária é endêmica.

“Estamos constantemente doentes, eu, as crianças e o pai. Vivemos com malária”, disse Arlette Diane Miafo Zeuna, natural de Soa.

Assim como Zeuna, quase toda a população de Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central.

Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária.

Camarões pretende criar vários níveis de proteção contra a malária e trabalhar em estreita colaboração com parceiros para desenvolver, investir e implementar novas ferramentas e inovações, disse Paul Onambele, especialista em saúde pública que dirige o Distrito Sanitário de Soa.

“Temos outros parceiros na luta contra a malária, mas a China é muito bem-vinda”, disse ele. “Temos uma ótima cooperação com ela”.

Graças a uma bolsa de estudos, recebeu formação em saúde pública na Universidade de Beijing, na China, o que eliminou a malária após décadas de esforços, e a valiosa experiência poderá proporcionar caminhos inovadores para Camarões, disse Onambele.

“O que aconteceu na China foi um milagre. A malária já foi aguda lá, mas a China reduziu o número anual de infecções por malária de cerca de 30 milhões na década de 1940 para zero em 2017”, disse ele. “O sistema de saúde chinês é inspirador. Ele coloca a comunidade e seu envolvimento no centro das suas operações”.

A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença, disse Jerry Afanda, epidemiologista do Instituto de Saúde de St. Louis dos Camarões.

A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. “Estes esforços levaram a uma redução significativa nas taxas de prevalência da malária”, disse Afanda.

Ele pediu por mais cooperação, especialmente na luta contra a malária. “Especialistas camaroneses podem viajar para a China para aprender com os sucessos da luta contra a doença”.

Ita Ebot, outro especialista em saúde pública, destacou a abordagem da China à prevenção e controle da malária, que enfatiza a importância de eliminar a fonte de infecção e controlar a propagação da doença, com a ajuda da medicina tradicional chinesa.

“Essa abordagem se baseia nos princípios da medicina tradicional chinesa, que prioriza abordar a causa raiz de uma doença, em vez de apenas tratar os sintomas”, disse Ebot. “Isso é algo precisamos urgentemente no tratamento da malária em Camarões, e a China pode ajudar nisso”.

O governo de Camarões, com o apoio de parceiros e países amigos, está implementando a vacinação contra a malária, redes mosquiteiras, tratamento preventivo para crianças e mulheres grávidas, além de serviços de testes e tratamento baseados na comunidade para controlar a doença.

“Esses métodos ajudaram a reduzir as taxas de mortalidade”, disse Jean Fosso, vice-secretário permanente do Programa Nacional de Controle da Malária no Ministério da Saúde Pública.

Camarões pretende estar na vanguarda do uso das mais recentes ferramentas que salvam vidas para reagir e aproveitar os progressos alcançados na última década na prevenção e controle da malária, mas precisam de recursos “muito necessários”, disse Fosso.

“Com mais investimento, Camarões estará no caminho certo para controlar e eventualmente eliminar a malária. Nossa principal dificuldade agora é mobilizar recursos financeiros”, disse Fosso.

Enfermeira prepara dose de vacina contra malária em um hospital distrital em Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Arlette Diane Miafo Zeuna (esquerda), natural de Soa, toma bebida tradicional antimalária em Ebang, um bairro da comuna de Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Enfermeira prepara dose de vacina contra malária em um hospital distrital em Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Pessoas em fila para vacinar crianças contra malária em um hospital distrital em Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Arlette Diane Miafo Zeuna (direita), natural de Soa, coloca mosquiteiro com inseticida para proteger filhos contra malária em Ebang, bairro da comuna de Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

Paul Onambele (direita), especialista em saúde pública que dirige o Distrito Sanitário de Soa, conversa com enfermeiras em hospital de Soa, Camarões, no dia 17 de abril de 2024. Quase toda a população dos Camarões, mais de 27 milhões de pessoas, corre o risco de contrair malária, um desafio de saúde assustador principalmente para mulheres grávidas e crianças no país da África Central. Só em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, Camarões registrou mais de 6,4 milhões de casos da doença e mais de 12.500 mortes relacionadas à malária. A China está dividindo sua experiência na prevenção e controle da malária com Camarões e contribuindo para a luta contra a doença. A China envia equipes médicas e profissionais para Camarões desde 1975, atendendo a população local e melhorando os serviços de saúde locais. (Xinhua/Kepseu)

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