Luanda, 5 jun (Xinhua) -- Vestindo roupas tradicionais chinesas, mais de 50 estudantes de uma universidade em Angola participaram de um concurso para demonstrar seus conhecimentos sobre a cultura chinesa.
Durante o primeiro concurso de recitação sobre a literatura chinesa realizado pelo Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto, os alunos recitaram, no sábado, peças dos antigos Analectos de Confúcio, com mais de 2.400 anos de história, indo até à poesia chinesa contemporânea. As apresentações impressionaram o público de todas as esferas da vida em Angola.
No discurso de abertura, Pedro Magalhães, reitor da Universidade Agostinho Neto, saudou o evento como um grande encontro cultural. Ele enfatizou que a poesia e a música são as formas mais potentes de comunicação global, e os alunos do Instituto Confucius simbolizam o intercâmbio cultural entre Angola e China.
Nas apresentações, os alunos combinaram dança, canto e artes marciais tradicionais chinesas, demonstrando seu entusiasmo pelo aprendizado da língua chinesa.
Caetano Wissa, que acabara de iniciar seus estudos no Instituto Confúcio, expressou sua paixão pelo aprendizado da língua chinesa, mencionando que seu entusiasmo vem do desejo de estudar em uma universidade chinesa e aproveitar oportunidades de carreira.
"Há muitos chineses em Angola e espero trabalhar com eles como tradutor na empresas chinesas", disse.
"Este evento pretende enriquecer as vivências culturais dos jovens", disse Pedro Magalhães. Ele enfatizou os fortes laços entre Angola e China e destacou a responsabilidade das universidades angolanas em promover a aproximação entre as duas nações.
Ren Bing, diretor chinês do Instituto Confúcio da universidade, ressaltou que o seu instituto ministrou cursos de formação a mais de 2.000 estudantes locais nos últimos sete anos, e que há 200 jovens angolanos estudando chinês no instituto no momento.
"O chinês não é uma língua difícil e, por meio deste evento, oferecemos aos alunos uma oportunidade de mostrar suas habilidades, despertar seu interesse em aprender chinês e incentivá-los a continuar seus estudos", disse Ren.
