Luanda, 13 jan (Xinhua) -- O presidente angolano, João Lourenço, reuniu-se na sexta-feira com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, em Luanda, capital de Angola.
Lourenço pediu a Qin que transmitisse os seus melhores votos ao presidente chinês Xi Jinping, e agradeceu Xi pelo seu empenho pessoal e apoio ao desenvolvimento das relações Angola-China.
Angola e China sempre estiveram unidas e confiaram uma na outra, com um sólido impulso na cooperação bilateral, disse.
O presidente angolano disse que os aeroportos, centrais hidroelétricas, estradas, portos e muitos outros projetos emblemáticos construídos com o apoio da China progrediram sem problemas no país e desempenharam um papel indispensável na reconstrução pós-guerra e no desenvolvimento socioeconômico de Angola.
As empresas chinesas têm dado contribuições positivas para a melhoria da infraestrutura e dos meios de subsistência das pessoas, disse Lourenço, acrescentando que Luanda espera aprofundar ainda mais a cooperação com a China e dá boas-vindas a mais investimento chinês em Angola.
Ele disse que Angola e China têm visões semelhantes para o desenvolvimento e que Angola adere firmemente à política de Uma Só China e continuará a trabalhar com a China para defender o princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países e salvaguardar a equidade e a justiça internacionais.
Por seu lado, Qin Gang transmitiu as cordiais saudações do presidente Xi Jinping a Lourenço, dizendo que, desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países há 40 anos, a China e Angola sempre mantiveram uma amizade sincera e avançaram juntas.
Graças ao empenho e orientação estratégica dos chefes de Estado dos dois países, a confiança política mútua e a amizade tradicional entre a China e Angola têm sido aprofundadas de forma constante, e a sua cooperação prática tem produzido resultados frutíferos, disse Qin, salientando que, na quinta-feira, os dois chefes de Estado trocaram mensagens de felicitações pelo 40º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos, traçando o rumo para um maior desenvolvimento das relações bilaterais.
Qin disse que a China aprecia a adesão de Angola à política de Uma Só China e o seu apoio às justas propostas da China, acrescentando que a China irá, como sempre, apoiar Angola na oposição à interferência externa, escolha independente do seu próprio desenvolvimento e salvaguarda da sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento.
A China está pronta para implementar conjuntamente o importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, atualizar e elevar a cooperação prática, de modo a trazer mais benefícios para os povos de ambos os países, disse Qin.
Disse que a China aprecia os esforços ativos de mediação de Angola para lidar com importantes questões regionais e apoia um papel maior de Luanda nos assuntos internacionais e regionais.
A China reforçará a sua coordenação com Angola em matéria multilateral, defenderá conjuntamente o verdadeiro multilateralismo, salvaguardará os legítimos direitos e interesses dos países em desenvolvimento e trabalhará em conjunto para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
Na sexta-feira, Qin também manteve conversações com o seu homólogo angolano, Tete António. Fim

