O embaixador chinês no Irã, Chang Hua (frente), recebe estudantes iranianos visitando uma exposição de fotos com o tema "Uma Década Extraordinária da China na Nova Era" em Teerã, Irã, em 21 de novembro de 2022. (Xinhua/Gao Wencheng)
Teerã, 22 nov (Xinhua) -- No pátio da Embaixada da China no Irã, perguntas e respostas foram trocadas entre estudantes iranianos e o embaixador chinês em meio a fotos na China.
"A condução autônoma foi amplamente promovida na China?" Mobina Moradkhani, estudante de chinês do terceiro ano da Universidade de Teerã, perguntou diante de uma foto de carros se movendo em uma estrada entre arranha-céus. De acordo com a legenda, estes são carros autônomos em estrada da área de demonstração de condução autônoma de alto nível em Beijing.
"Experimentos ainda estão sendo realizados em áreas designadas de grandes cidades como Beijing, e acredito que serão aplicados de forma mais ampla no futuro", respondeu o embaixador chinês no Irã, Chang Hua, enquanto conduzia os alunos que estavam visitando uma exposição de fotos com o tema "Um Extraordinário Década da China na Nova Era."
O embaixador orientou os alunos do Instituto Confúcio da Universidade de Teerã e apresentou-lhes em detalhes as conquistas do Partido Comunista da China e do povo chinês nos últimos 10 anos.
Outra foto de elefantes selvagens dormindo profundamente impressionou Moradkhani ainda mais.
Ela soube que uma manada de 17 elefantes asiáticos de uma reserva natural nacional em Xishuangbanna, na província de Yunnan, sudoeste da China, começou a migrar para o norte em março de 2020. Durante a jornada que durou mais de 10 meses, as pessoas abriram silenciosamente caminho para os elefantes onde quer que eles tenham chegado.
Moradkhani sempre soube que a China é próspera, e os prédios altos e o desenvolvimento tecnológico nas fotos exibidas confirmaram sua impressão. No entanto, a história dos elefantes apresentou a ela uma China "cheia de amor", disse ela.
Sepehr Fouladnia, 31, era o mais velho entre os alunos. Estudante de chinês no terceiro ano da faculdade, ele se formou em economia e trabalhou em um banco antes de decidir fazer graduação em chinês.
"A China desempenhou um papel global muito importante em muitas áreas na última década, e há muitas lições para os países em desenvolvimento aprenderem... os iranianos estão interessados nos últimos acontecimentos na China, e o Irã precisa fortalecer os laços com a China e aprender com a estratégia de desenvolvimento da China para modernização", disse Fouladnia.
Aprender chinês pode capacitá-lo a ajudar seu país a "promover suas relações com a China e aprender com a experiência da China em áreas como economia, política e tecnologia", disse ele.
A diretora chinesa do Instituto Confúcio, Li Mei, ficou satisfeita com o fato de seus alunos terem adorado a "aula" especial na embaixada.
"Em comparação com o aprendizado sobre a China nos livros didáticos, visitar esta exposição de fotos pode ajudar os alunos a aprender mais sobre os últimos desenvolvimentos na China e estimular seu interesse em aprender chinês", disse ela.
