
Forças de segurança inspecionam o local onde uma carreata de um oficial militar iemenita foi atacada por um carro-bomba em Áden, sul do Iêmen, no dia 29 de junho de 2022. (Foto por Murad Abdo/Xinhua)
Áden, Iêmen, 29 jun (Xinhua) -- A explosão de um carro-bomba atingiu uma carreata de um oficial de segurança de alto escalão na cidade portuária de Áden, no sul do Iêmen, na tarde de quarta-feira, disse um funcionário do governo à Xinhua.
"A explosão do carro-bomba atingiu o comboio do general Saleh Al-Sayd, comandante das forças de segurança na província vizinha de Lahj, no sul, quando sua carreata passava por uma rua principal perto do aeroporto de Áden", disse a fonte do governo local sob condição de anonimato.
A fonte afirmou que a explosão matou pelo menos cinco guardas e dois pedestres, e destruiu um veículo blindado do comboio do oficial.

Forças de segurança inspecionam o local onde uma carreata de um oficial militar iemenita foi atacada por um carro-bomba em Áden, sul do Iêmen, no dia 29 de junho de 2022. (Foto por Murad Abdo/Xinhua)
O comandante de segurança que aparentemente era o alvo principal escapou do ataque enquanto estava sentado em outro veículo blindado, segundo a fonte.
Após o ataque, as forças de segurança locais foram fortemente mobilizadas no bairro residencial de Khormakser, onde ocorreu a explosão, e bloquearam as estradas.
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pela explosão até agora. Vários funcionários do governo local e de segurança foram alvos de incidentes semelhantes recentemente em Áden e em outros lugares do país árabe devastado pela guerra.
Considerada a capital temporária do Iêmen, Áden é onde o governo iemenita apoiado pela Arábia Saudita se baseia desde 2015.
As autoridades locais estão tentando manter a segurança e a estabilidade em Áden. No entanto, incidentes esporádicos de bombardeios e ataques a tiros ainda ocorrem na estratégica cidade portuária do Iêmen.
O Iêmen está envolvido em uma guerra civil desde o final de 2014, quando os houthis assumiram o controle de várias províncias do norte e forçaram o governo internacionalmente reconhecido a sair da capital Sanaã.

