EUA fabricam desinformação relacionada a Xinjiang para conter a China, não para proteger direitos humanos, diz estudioso italiano

2021-08-15 15:58:30丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 15 ago (Xinhua) -- As falsas acusações contra Xinjiang feitas pelo governo, mídia e ONGs patrocinadas pelo governo nos EUA não são para proteger os direitos humanos, mas para conter a China, disse um estudioso italiano.

Apenas com o motivo de interesses geopolíticos, os Estados Unidos têm sistematicamente fabricado e disseminado desinformação sobre Xinjiang, e "o principal objetivo desta campanha é conter a China e desestabilizá-la", disse Fabio Massimo Parenti, professor associado estrangeiro da Universidade de Relações Exteriores da China e professor de estudos internacionais no Instituto Internacional Lorenzo de' Medici, na Florença, Itália.

A fonte das acusações contra os históricos de direitos humanos da China não se baseia em fatos verificáveis, mas em figuras e histórias inventadas, disse Parenti à Xinhua em uma entrevista recente.

Alguns políticos, bem como agências governamentais, meios de comunicação, think tanks e instituições acadêmicas nos Estados Unidos há muito conspiraram para criar um inimigo e alimentar o medo entre as pessoas, para justificar certas políticas externas dos EUA, disse Parenti, acrescentando que essas políticas foram baseadas em uma lógica hegemônica e mentalidade de soma zero.

A mídia dos EUA, em particular, está usando o "jornalismo de guerra" novamente ao cobrir Xinjiang, observou Parenti.

"Não há diferenças significativas entre o que a mídia americana fez com Kosovo, Iraque, Síria e com Xinjiang da China em termos de técnicas de propaganda: fabricação de notícias, uso de falsos testemunhos, repetição de notícias falsas sem parar, censura de explicações e perspectivas alternativas, campanha de descrédito pessoal contra jornalistas e estudiosos independentes, etc", disse ele.

Os Estados Unidos, disse Parenti, desenvolveram a mais sofisticada máquina de propaganda moderna, que tem sido usada para travar guerras ao redor do mundo por mais de um século.

A história da máquina remonta a 1916, quando o Comitê de Informação Pública, também conhecido como Comitê de Creel, foi criado sob o governo do falecido presidente dos EUA, Thomas Woodrow Wilson, para influenciar a opinião pública a apoiar o país na participação da Primeira Guerra Mundial, observou ele.

Além da mídia dos EUA, as ONGs afiliadas ao governo dos EUA são outra cadeia crucial na circulação de informações falsas, disse Parenti.

Veja o Congresso Mundial Uigur, por exemplo. A organização dedicada a separar Xinjiang da China é patrocinada pelo National Endowment for Democracy, uma agência financiada diretamente pelo Congresso dos EUA, observou ele.

Parenti disse que é necessário e importante não apenas desvendar a hipocrisia da máquina de propaganda dos EUA e os reais interesses por trás, mas também promover canais alternativos para a produção e circulação de informações com base na qualidade e padrões profissionais mais elevados.

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