EUA são a maior fonte mundial de ataques cibernéticos, diz porta-voz da chancelaria

2021-07-21 12:45:18丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 21 jul (Xinhua) -- A China se opõe e combate firmemente todas as formas de ataques cibernéticos, e os Estados Unidos são a maior fonte mundial de ataques cibernéticos, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na terça-feira.

O porta-voz, Zhao Lijian, fez os comentários em uma coletiva de imprensa em resposta às alegações dos Estados Unidos e de uma coalizão de seus aliados sobre a questão da segurança cibernética.

"Este ato confunde o certo com o errado e difama e suprime a China sem propósito político. A China nunca aceitará isso", disse Zhao.

A China nunca encorajará, apoiará ou tolerará ataques cibernéticos. Esta posição tem sido consistente e clara, disse o porta-voz.

Dada a natureza virtual do ciberespaço e o fato de que existem todos os tipos de atores online difíceis de rastrear, é importante ter evidências suficientes ao investigar e identificar incidentes relacionados ao ciberespaço. Exige prudência extra ao vincular ataques cibernéticos ao governo de um país. Os chamados detalhes técnicos divulgados pelo lado dos EUA não constituem uma cadeia completa de evidências, disse Zhao.

Na verdade, os Estados Unidos são a maior fonte mundial de ataques cibernéticos, disse Zhao, acrescentando que as estatísticas mostram que uma organização de ataques cibernéticos da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos realizou infiltração cibernética e ataques na China por 11 anos em áreas importantes como a aeroespacial, instituições de ciência e pesquisa, indústria de petróleo, grandes empresas de Internet e agências governamentais.

Os ataques acima minaram seriamente a segurança nacional da China e a segurança da economia, infraestrutura crítica e informações pessoais dos cidadãos da China, disse Zhao.

Zhao disse que os Estados Unidos estão escutando não apenas seus concorrentes, mas também seus aliados. Seus aliados europeus minimizam as medidas dos EUA para usar a agência de inteligência da Dinamarca para espionar outros líderes, enquanto fazem alarido sobre os "ataques cibernéticos da China" com base em evidências de boatos. Este ato contradiz a autonomia estratégica reivindicada pela Europa.

"O ataque cibernético é uma ameaça comum enfrentada por todos. Sempre defendemos que os países devem salvaguardar a segurança cibernética por meio do diálogo e da cooperação com base no respeito mútuo, confiança mútua e benefício mútuo", disse Zhao.

A China mais uma vez exige veementemente que os Estados Unidos e seus aliados parem o roubo cibernéticos e ataques contra a China, parem de jogar lama na China sobre esta questão e revoguem a chamada acusação, disse ele, observando que a China tomará as medidas necessárias para defender com firmeza sua segurança cibernética e interesses.

Enquanto isso, a OTAN emitiu uma declaração conjunta sobre o chamado ciberataque da China pela primeira vez. Em resposta, Zhao disse que a introdução de uma aliança militar no ciberespaço pode estimular a corrida armamentista cibernética, aumentar os riscos de atrito cibernético e conflito entre países e minar a paz e a segurança internacionais. Fim

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