China sempre respira o mesmo ar e compartilha um destino comum com países em desenvolvimento, diz Wang Yi

2021-07-21 12:13:55丨portuguese.xinhuanet.com

Argel, 20 jul (Xinhua) -- A China estará sempre ao lado dos países em desenvolvimento, respirará o mesmo ar e compartilhará um destino comum com eles, disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

Wang fez as declarações na segunda-feira ao se reunir com jornalistas junto com o ministro dos Assuntos Exteriores argelino, Ramtane Lamamra, em Argel, capital da Argélia.

Há 50 anos, quando uma resolução apresentada conjuntamente pela Argélia e outros países foi passada por uma maioria devastadora na Assembleia Geral das Nações Unidas, os países em desenvolvimento "levaram" a China à ONU, o que, conforme disse Wang, é uma vívida ilustração da solidariedade e cooperação entre a China e outras nações em desenvolvimento.

O propósito de sua visita atual é reviver a experiência da luta conjunta e expressar, mais uma vez, seu mais sincero agradecimento à Argélia e a todos os amigos dos outros países que resistiram à pressão, defenderam a justiça e apoiaram com firmeza a China, disse Wang.

A China e outros países em desenvolvimento sempre estiveram "na mesma trincheira" nos últimos 50 anos, disse Wang, indicando que a China tem mantido altas expectativas em relação aos países em desenvolvimento e cumpriu a promessa na ONU e seu Conselho de Segurança de que o voto da China no organismo mundial pertence ao mundo em desenvolvimento.

Ao mesmo tempo, os países em desenvolvimento nunca estiveram ausentes do apoio aos interesses fundamentais da China, sublinhou.

Durante os últimos 50 anos, os Estados membros da ONU aumentaram em 65, a grande maioria dos quais são países em desenvolvimento, recordou o chanceler chinês.

"Os países em desenvolvimento se aproximaram gradualmente do centro do cenário mundial e passaram de atores atrasados e passivos para assumir de forma ativa papéis de liderança, o que impulsionou firmemente o processo histórico da democratização dos laços internacionais, a multipolarização do mundo e a globalização econômica", acrescentou.

Durante os últimos 50 anos, disse Wang, os países em desenvolvimento substituíram consistentemente a confrontação com o diálogo, resistiram ao poder com solidariedade, exploraram de forma independente seus caminhos de desenvolvimento e defenderam o respeito mútuo entre civilizações, tornando-se em novas forças impulsionadoras do progresso humano.

Depois de mencionar que o presidente chinês, Xi Jinping, disse que, "sem importar quão longe viajemos, jamais devemos nos esquecer do que experimentamos", Wang sublinhou que graças ao apoio e a ajuda de outros países em desenvolvimento, a China pôde chegar tão longe como chegou.

Quando a China era um país pobre e estava atrasado, fez todo o possível para ajudar outras nações em desenvolvimento, disse Wang, e indicou que hoje em dia, a China, que se encontra acelerando seu desenvolvimento, contribuirá mais para o bem-estar dos países em desenvolvimento.

Em um momento em que o mundo enfrenta profundas mudanças não vistas em um século, a China se unirá mais estreitamente à Argélia e a outros países em desenvolvimento, nunca se submeterá ao poder e nunca fraquejará ante as adversidades, assinalou.

A China defenderá com determinação os princípios de independência soberana e não ingerência nos assuntos internos dos outros, se oporá ao hegemonismo e a política de poder e protegerá os direitos legítimos e o espaço de desenvolvimento dos países em desenvolvimento, assegurou.

De mesmo modo, insistirá em procurar uma maior voz para os países em desenvolvimento e melhorar sua representação na governança internacional, acrescentou Wang.

Ele disse que a China promoverá os valores comuns da humanidade de paz, desenvolvimento, igualdade, justiça, democracia e liberdade, praticará o multilateralismo real e construirá, junto com os países em desenvolvimento, uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.

Por sua parte, Lamamra disse que a China é representante dos países em desenvolvimento e dos países não alinhados e parceiro dos países africanos e árabes.

Com um papel efetivo da China, as relações internacionais se democratizarão e o mundo estará mais equilibrado, assinalou Lamamra, acrescentou que a Argélia espera que a China desempenhe um papel mais importante na ONU e seu Conselho de Segurança. Fim

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