Destaque: Empresa chinesa facilita acesso a instalações de saúde para comunidade zambiana

Lusaca, 18 jul (Xinhua) - Moradores da comunidade de Malcom, nos arredores do município de Chilanga, na Zâmbia, agora podem respirar aliviados no que diz respeito ao acesso aos serviços de saúde.

Os moradores, que costumavam caminhar oito quilômetros para chegar ao posto de saúde mais próximo, agora têm seu próprio estabelecimento graças à responsabilidade social corporativa de uma empresa chinesa que está retribuindo à comunidade.

O Hospital Marcopolo-Malcom Mini, com capacidade para 20 leitos e cinco enfermarias de internação, foi construído pela Marcopolo Tiles Company Limited, uma joint venture entre investidores chineses e o governo da Zâmbia.

Os residentes estão felizes porque o incômodo de caminhar longas distâncias para ter acesso aos serviços de saúde acabou.

A empresa embarcou em uma missão para melhorar a vida de cerca de 566 famílias ou mais de 2.000 residentes da área através do fornecimento de várias amenidades sociais que faltavam.

"Isso trouxe felicidade aos moradores desta área e estamos muito felizes com o que a Marcopolo tem feito", disse Andrew Nkhoma, presidente da comunidade aos repórteres que visitaram a área.

A empresa, disse ele, trouxe desenvolvimento porque, além do posto de saúde, também construiu um posto policial e trouxe água e eletricidade para a área.

Segundo ele, já havia planos para a construção de um colégio pela empresa.

Tilile Zulu, uma residente na área, diz que está feliz com a construção de uma clínica na área, pois isso vai aliviar os problemas de acesso aos serviços de saúde para as pessoas.

"Estamos muito felizes que eles trouxeram uma clínica para perto, eles realmente fizeram um bom trabalho porque usamos bicicletas para acessar a clínica mais próxima e carrinhos de mão para transportar os doentes", disse ela.

Seus pontos de vista foram apoiados por Mary Daka, que sente que a mudança é um alívio, especialmente para as mulheres grávidas e para aqueles com filhos menores de cinco anos.

"Agradecemos a Marcopolo porque agora a distância é curta. Mesmo quando uma criança adoece à noite, agora será fácil para nós", disse ela.

Precious Nkole concorda e acrescenta que chegar à clínica mais próxima foi um desafio, especialmente quando se trata de transporte.

"Quando você está grávida, você vai ter que começar a reservar um dinheiro para o transporte e o mau sistema de transporte aqui piorou a situação", disse ela.

A construção da unidade de saúde começou em março deste ano e 95 por cento do trabalho já foi feito, com a entrega da unidade ao governo programada para o final deste mês.

Frank Mulenga, diretor-financeiro da empresa, disse que cerca de 220.000 dólares americanos foram investidos na instalação de saúde, que também inclui conexão de eletricidade, bem como a abertura de um poço para os residentes terem acesso a água limpa.

A empresa pretende adquirir equipamentos para serem instalados na unidade de saúde a um custo de 200 mil dólares americanos, acrescentou ele.

Ele disse que a responsabilidade social corporativa está no cerne do investimento da empresa, daí a decisão de embarcar em vários projetos na comunidade.

A empresa, disse ele, tem trabalhado em colaboração com a comunidade que tem fornecido à empresa áreas prioritárias que requerem atenção.

"Temos trabalhado com a liderança da comunidade antes de fazer qualquer projeto. As áreas prioritárias estão sendo fornecidas pela comunidade e somos gratos pelo apoio que recebemos até agora", disse ele.

Ele confirmou que a construção de uma escola terá início no próximo ano e que o terreno já foi identificado pela comunidade onde será construída a escola.